24 de setembro de 2009

Festa de Nossa Padroeira - Programação

A festa de nossa Padroeira é um momento importante em nossa Comunidade. Como já é de costume, faremos duas novenas: uma nas casas e uma na Igreja. Olhem abaixo: em cada uma delas temos tarefas específicas. Além disso, sintam-se a vontade para oferecer ajuda nos diversos trabalhos: barracas, almoço comunitário, Liturgia etc.


“De onde vem a prática católica das novenas? Historicamente, na Bíblia, no início do livro dos Atos dos Apóstolos, lê-se que, passados quarenta dias de sua morte na Cruz e de sua ressurreição, Jesus subiu aos céus, prometendo aos discípulos que enviaria o Espírito Santo, que lhes foi comunicado no dia de Pentecostes.

Entre a ascensão de Jesus ao céu e a descida do Espírito Santo, passaram-se nove dias. A comunidade cristã ficou reunida em torno de Maria, de algumas mulheres e dos apóstolos. Foi a primeira novena cristã. Hoje, ainda a repetimos todos os anos, orando, de modo especial, pela unidade dos cristãos. É o padrão de todas as outras novenas.

Alegoricamente, a novena é antes de tudo um ato de louvor ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, Deus três vezes Santo. Três é número perfeito. Três vezes três, nove. A novena é louvor perfeito à Trindade. A prática de nove dias de oração, louvor e súplica confirma de maneira extraordinária nossa fé em Deus que nos salva”.

Fonte: Francisco Catão, Série novas devoções, Ed. Paulinas. http://rosariopermanente.vilabol.uol.com.br/catecismo/novenas.htm


Cronograma da Novena nas Casas e na Igreja

OBS: SOMOS RESPONSÁVEIS PELA LITURGIA.


OBS: SOMOS RESPONSÁVEIS PELA ACOLHIDA, E POR TRAZER ALGO PARA O BINGO, E PELO LANCHE DO PADRE.

04/10 = ALMOÇO:
A) Acertar com Darlene os convites do almoço até dia 02/10.
B) Nossa turma do Crisma está responsável por 12 sacos grandes de carvão. Cada crismando deverá entregar R$ 3,00 ao Allan, até dia 02/10.
12/10 = AÇÃO ENTRE AMIGOS: os que pegaram cartelas para vender, acertar com Claudeci até dia 10/10.

ATENÇÃO: nossa próxima reunião será dia 25 DE OUTUBRO.

21 de setembro de 2009

Há um milagre em mim

Esse foi o tema de nosso 1º encontro de crismandos. Não é uma pergunta e sim uma afirmação: Há um milagre! Essa certeza experimentamos de forma muito especial e estamos felizes por declarar isso.
Certamente Deus pode realizar maravilhas nesse retiro. A semente foi plantada!
Tivemos a pregação do Alessandro, Marquinhos, Gedson e um lindo testemunho de Odair.

Nosso retiro foi animado pela presença da Banda Kyrios que nos deu um show de evangelização.


Para começar a maratona de vídeos, nada melhor do que a "Pipoca"





Clique AQUI e veja mais vídeos do encontro.

Darlene, Francisco, Perpétua, Maria Aparecida, Renan, Talita, Cesar, Tatiana, Pietro
Claudeci, Allan e Maurício


Equipe boa é aquela que sempre está unida. Estes foram os organizadores do retiro. Que Deus os abençõe e os fortalece cada vez mais na missão que eles escolheram, de evangelização.

Clique AQUI e veja mais fotos do encontro.

Fotos do 1º Retiro





Vídeos do 1º Retiro







19 de setembro de 2009

História da Comunidade

Uma comunidade começa com a iniciativa de alguém ou de algumas pessoas em catequizar, seja no sentido social ou espiritual. Na nossa não foi diferente.

Tudo começou em 1975 com Pe. Ácacio incentivando algumas pessoas a ensinarem a doutrina Católica e o Catecismo aos que não conheciam. Começaram então as reuniões de Círculo Bíblico nas casas.

Várias pessoas contribuíram para que isso acontecesse, a saudosa Sra. Maria Gama, Sr. Etes, Sra. Maria Maioli, Sra. Maria Arpini, Sr. Ademar, Sr. Isabel e a Sra. Penha. Estes começaram a caminhada nas casas, ao mesmo tempo em que era dada a catequese infantil para a 1ª eucaristia na residência do Sr. Etes e da Sra. Maria Arpini. As primeiras crianças que receberem o sacramento da comunhão foram: José Maria Arpini, Mauro Arpini, Hideraldo Maioli, Deusedite Maioli e Jailson Assunção.

Muitas dificuldades eram encontradas, não havia energia elétrica em algumas casas do bairro e as celebrações eram feitas a luz de vela. Todos eram simples, mas eram encorajados pela luz e o poder de Deus. Com fé, força de vontade e esperança, o número de pessoas foi aumentando, assim surgiu o desejo no coração do Pe. Acácio em plantar a semente em cada membro do grupo para criar uma comunidade.

Começaram a participar dos encontros a família da Sra. Rosinha, de Dona Ana, Sr. Domingos, do Sr. Ermes, Dona Inês e Sr. Benigno. Devido ao grande número de membros, as reuniões eram realizadas na casa do Sr. Etes. Logo em seguida, passaram a ser realizadas em um galpão cedido temporariamente pela família da Sr. Maria Gama. Foram criadas as primeiras equipes de nossa comunidade neste local, o JUNACRI, o Apostolado da Oração e outros. Várias festas com bingos eram realizadas a fim de confraternização.

Surgiu-se então o desejo de estabelecer um nome para a comunidade formada. Em reunião, foram apresentados alguns nomes de santos para votação, dos quais São João Dom Bosco, São Dimas, N. Sra. Auxiliadora e N. Sra. Aparecida foram lembrados. A escolha foi feita com muita alegria e a santa escolhida como padroeira foi N. Sra. Aparecida. A imagem de N. Sra. Aparecida era a mais encontrada nas casas visitadas durante as celebrações, isso fez com que o nome dela fosse o mais votado. Sua imagem já estava presente durante a primeira Missa, presidida pelo Pe. Tarcísio no galpão.

A Comunidade N. Sra. Aparecida sentiu o desejo de ter sua própria sede, para isso seria necessário a compra de um terreno. O padre, o srº. Alcides, o srº. Benigno, e toda comunidade começaram a mobilizar-se para que isso acontecesse. Com a ajuda da Paróquia N. Sra. da Conceição e de uma entidade alemã, foi adquirido um lote 16, quadra 16, no então bairro Nova Praia do Morro, atualmente Aeroporto.

O srº. Benigno Coutinho Viana regularizou a documentação do terreno junto à prefeitura, para a construção do templo. Foi feito a primeira eleição para escolher o Conselho da Comunidade. Os eleitos foram: Presidente - Maria Marinho, vice - Maria Rosa Arpini, que assumiu a presidência logo em seguida, tesoureiro - Domingos Passos, que por motivos de trabalho foi substituído por Benigno Maioli e secretária - Vera Lucia.

As obras começaram no dia 14 de março de 1985. Tivemos a doação de 120 sacos de cimentos de Pe. Tarcísio e vidros para as janelas doados pelas famílias e equipes da comunidade. Foi criada uma espécie de dízimo, onde cada chefe de família doava mensalmente a quantia de mil cruzeiros. Para ajudar mais ainda, o Sr. Caetano Maioli realizava mutirões de coleta de doações. Não poderíamos deixar de destacar a maior festa de nossa comunidade realizada no dia 12 de outubro de 1985. Ela atraiu cerca de cinco mil pessoas e entre a programação estava o show da banda Woops. Assim arrecadamos fundos para a construção da primeira etapa de nossa igreja.
Com o aumento de responsabilidades, algumas decisões eram precisas serem tomadas em conselho.

O primeiro conselho se reuniu em 10 de março de 1986 e decidiu não adquirir o terreno ao lado da comunidade, mesmo tendo dinheiro em caixa. Nossa igreja ganhou sino, a torre foi construída, os fundos ampliados, o salão de cima feito, a cantina desenvolvida e o altar criado. O mais importante foi inaugurado no dia 06 de abril de 1990, a sala para o Santíssimo Sacramento. Após isso, o Grupo de Oração e Legião de Maria foram implantados em nossa comunidade.

Sem dúvida inúmeras pessoas passaram na vida da comunidade e deixaram marcas eternas, citar nomes é difícil. Alguns já estão junto do Pai e outros permanecem presentes na comunidade.
.
Fonte: Grupo Pré-Jupes (Pré-Jovens Unidos pelo Espírito Santo). Texto vencedor da Gincana Realizada na Assembléia Comunitária, início dos anos 2000. Fotos retiradas dos trabalhos dos crismandos sobre a formação da Comunidade.




A Turma do Crisma agradece a você que fez e faz parte dessa história.
Você crismando é o futuro de nossa Comunidade, pense nisso.










Hoje, nossa comunidade se encontra assim:

Venha fazer parte dela também...
Deus age em nossas vidas à medida que nós nos entregamos a Ele.

17 de setembro de 2009

Encontro dos Crismandos

Olá Crismandos,

Como é de conhecimento de todos, domingo faremos nosso encontro juntamente com os crismandos das Comunidades de Santa Rosa e Sagrada Família (Praia do Morro).
Será um momento muito frutuoso para trocas de experiências e conhecermos outros discípulos de Cristo.
Sairemos às 07h da manhã, em frente à nossa Comunidade, e retornaremos às 16:00h.
Não esqueçam de levar bíblia e caderno para anotações. Além de algo para o nosso lanche partilhado.
Com certeza será um dia muito legal !!!

Atenciosamente,
Equipe do crisma.

15 de setembro de 2009

Dia Nacional da Juventude 2009

Já começou a grande campanha de divulgação do DNJ 2009!

No dia 24 de Outubro toda a juventude católica de Guarapari e região é convocada a comemorar a vida e marchar contra a violência!

Dia: 24/10
Local: Saída às 14h da Praça da Itapemirim em direção à Faculdade Pitágoras
Atrações: Marcha contra a violência, apresentações culturais, teatros, Santa Missa e animação com as Bandas:
Banda Adoradores do Rei
Grupo de Pagode Só pra Cristo
Banda Tronus

ENTRADA FRANCA

Organização: Pastoral da Juventude, Encontro de Jovens com Cristo, Grupos de Jovens Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Paróquia São Pedro
Paróquia São José
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes

COMO POSSO AJUDAR?

* Participe da Comunidade Oficial no Orkut clicando aqui
* Na sua imagem de exibição no Orkut, coloque a barra do DNJ:
*
* Altere sua data de nascimento no Orkut, para o dia 24/10
* Convoque toda a juventude da sua sala de aula, trabalho, grupos e movimentos

Assim iremos longe!

Festas pagãs atraem mais de 5.000 pessoas. Será que nós não somos capazes de atrair mais jovens para Jesus??

14 de setembro de 2009

O Sacramento do Matrimônio


1602. " A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e às geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor."

I. O Matrimônio no desígnio de Deus

1602. A sagrada Escritura abre-se com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus se fecha-se com a visão das “núpcias do Cordeiro” (cf. Ap 19,7). De um extremo a outro, a Escritura fala do casamento e de seu “mistério”, de sua instituição e do sentido que lhe foi dado por Deus, de sua origem e de seu fim, de suas diversas realizações ao longo de história da salvação, de suas dificuldades provenientes do pecado e de sua renovação “no Senhor” (1Cor 7,39), na nova aliança de Cristo e da Igreja.

O MATRIMÔNIO NA ORDEM DA CRIAÇÃO

1603. “A íntima comunhão de vida e de amor conjugal que o Criador fundou e dotou com suas leis [...] O próprio [...] Deus é o autor do matrimônio. “A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme saíram da mão do Criador. O casamento não é uma instituição simplesmente humana, apesar das inúmeras variações que sofreu no curso dos séculos, nas diferentes culturas, estruturas sociais e atitudes espirituais. Essas diversidades não devem fazer esquecer os traços comuns e permanentes. Ainda que a dignidade desta instituição não transpareça em toda parte com a mesma clareza, existe, contudo, em todas as culturas, um certo sentido da grandeza da união matrimonial. “A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar.”

1604. Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, que é Amor. Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor absoluto e indefectível de Deus pelo homem. Esse amor é bom, muito bom, aos olhos do Criador, que “é amor” (1Jo 4,8.16). E esse amor abençoado por Deus é destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum de preservação da criação: “Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gn 1,28).

1605. Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, a sagrada Escritura o afirma: “Não é bom que O homem esteja só” (Gn 2,18). A mulher, “carne de sua carne”, é, igual a ele, bem próxima dele, lhe foi dada por Deus como um “auxilio”, representando, assim, “Deus, em quem está o nosso socorro”. “Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24). Que isto significa uma unidade indefectível de suas duas vidas, o próprio Senhor no-lo mostra lembrando qual foi, 'na origem”, o desígnio do Criador (Cf Mt 19,4): “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6).

O CASAMENTO SOB O REGIME DO PECADO

1606. Todo homem sofre a experiência do mal, à sua volta e em si mesmo. Esta experiência também se faz sentir nas relações entre o homem e a mulher. Sua união sempre foi ameaçada pela discórdia, pelo espírito de dominação, pela infidelidade, pelo ciúme e por conflitos que podem chegar ao ódio e à ruptura. Essa desordem pode manifestar-se de maneira mais ou menos grave, e pode ser mais ou menos superada, segundo as culturas, as épocas, os indivíduos. Tais dificuldades, no entanto parecem ter um caráter universal.

1607. Segundo a fé, essa desordem que dolorosamente constatamos não vem da natureza do homem e da mulher, nem da natureza de suas relações, mas do pecado. Tendo sido uma ruptura com Deus, o primeiro pecado tem, como primeira conseqüência a ruptura da comunhão original do homem e da mulher. Sua relações começaram a ser deformadas por acusações recíprocas sua atração mútua, dom do próprio Criador transforma-se relações de dominação e de cobiça; a bela vocação do homem e da mulher para ser fecundos, multiplicar-se e sujeitar a terra é onerada pelas dores de parto e pelo suor do ganha-pão.

[...]

O CASAMENTO SOB A PEDAGOGIA DA LEI

1609. Em sua misericórdia, Deus não abandonou o homem pecador. As penas que acompanham o pecado, “as dores da gravidade de dar à luz (Cf Gn 3,16), o trabalho “com o suor de teu rosto” (Gn 3,19) constituem também remédios que atenuam os prejuízos do pecado. Após a queda, o casamento ajuda a vencer a centralização em si mesmo, o egoísmo, a busca do próprio prazer, e a abrir-se ao outro, à ajuda mútua, ao dom de si.

[...]

O CASAMENTO NO SENHOR

[...]

1614. A Celebração do Mistério Cristão Os Sete Sacramentos da igreja. Em sua pregação, Jesus ensinou sem equívoco o sentido o original da união do homem e da mulher, conforme quis o Criador desde o começo. A permissão de repudiar a própria mulher, concedida por Moisés, era uma concessão devida à dureza do coração; a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel, pois Deus mesmo a ratificou: “O que Deus uniu, o homem não deve separar” (Mt 19,6).

1615. É provável que esta insistência sem equívoco na indissolubilidade do vínculo matrimonial deixasse as pessoas perplexas e aparecesse como uma exigência irrealizável. Todavia, isso não quer dizer que Jesus tenha imposto um fardo impossível de carregar e pesado demais para os ombros dos esposos, mais pesado que a Lei de Moisés. Como Jesus veio para restabelecer ordem inicial da criação perturbada pelo pecado, ele mesmo dá a força e a graça para viver o casamento na nova dimensão do Reino de Deus. E seguindo a Cristo, renunciando a si mesmos e tomando cada um sua cruz que os esposos poderão “compreender” o sentido original do casamento e vivê-lo com a ajuda de Cristo. Esta graça do Matrimônio cristão é um fruto da Cruz de Cristo, fonte de toda vida cristã.

1616. É justamente isso que o apóstolo Paulo quer fazer entender quando diz: “E vós, maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la” (Ef 5,25-26), acrescentando imediatamente: “Por isso de deixar o homem seu pai e sua mãe e se ligar à sua mulher, e serão ambos uma só carne. E grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e sua Igreja” (Ef 5,31-32).

1617. Toda a vida cristã traz a marca do amor esponsal de Cristo e da Igreja. Já o Batismo, entrada no Povo de Deus, é um mistério nupcial: é, por assim dizer, o banho das núpcias que precede o banquete de núpcias, a Eucaristia. O Matrimônio cristão se torna, por sua vez, sinal eficaz, sacramento da aliança de Cristo e da Igreja. O Matrimônio entre batizados é um verdadeiro sacramento da nova aliança, pois significa e comunica a graça.

A VIRGINDADE POR CAUSA DO REINO

1618. Cristo é o centro de toda a vida cristã. O vínculo com Ele está em primeiro lugar, na frente de todos os outros vínculos, familiares ou sociais. Desde o começo da Igreja, houve homens e mulheres que renunciaram ao grande bem do Matrimônio para seguir o Cordeiro onde quer que fosse, para ocupar-se com as coisas do Senhor, para procurar agradar-lhe, para ir ao encontro do Esposo que vem. O próprio Cristo convidou alguns para segui-lo neste modo de vida, cujo modelo continua sendo ele mesmo:
Há eunucos que nasceram assim do ventre materno. E há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem tiver capacidade para compreender compreenda! (Mt 19,12).

1619. A virgindade pelo Reino dos Céus é um desdobramento da graça batismal, um poderoso sinal da preeminência do vínculo com Cristo, da ardente expectativa de seu regresso, um sinal que também lembra que o Matrimônio é uma realidade da figura deste mundo que passa.

[...]

II. A celebração do Matrimônio

1621. No rito latino, a celebração do Matrimônio entre dois fiéis católicos normalmente ocorre dentro da santa missa, em vista de vínculo de todos os sacramentos com o mistério pascal de Cristo. Na Eucaristia se realiza o memorial da nova aliança, na qual Cristo se uniu para sempre à Igreja, sua esposa bem-amada, pela qual se entregou. Portanto, é conveniente que os esposos selem seu consentimento de entregar-se um ao outro pela oferenda de suas próprias vidas, unindo-o à oferenda de Cristo por sua Igreja que se toma presente no Sacrifício Eucarístico, e recebendo Eucaristia, a fim de que, comungando no mesmo Corpo e no mesmo Sangue de Cristo, eles “formem um só corpo” nele.

[...]

III. O consentimento matrimonial

1625. Os protagonistas da aliança matrimonial são um homem e uma mulher batizados, livres para contrair o Matrimônio e que expressam livremente seu consentimento. “Ser livre” quer dizer:
  • não sofrer constrangimento;
  • não ser impedido por uma lei natural ou eclesiástica.
1626. A Igreja considera a troca de consentimento entre os esposos como elemento indispensável “que produz o matrimônio” Se faltar o consentimento, não há casamento.

[...]

1632. Para que o “sim” dos esposos seja um ato livre e responsável e para que a aliança matrimonial tenha bases humanas e cristãs sólidas e duráveis, a preparação para o casamento é de primeira importância:

[...]

A UNIDADE E A INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO

[...]

1644. O amor dos esposos exige, por sua própria natureza, a unidade e a indissolubilidade da comunidade de pessoas que engloba toda a sua vida: “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6). “Eles são chamados a crescer continuamente nesta comunhão por meio da fidelidade cotidiana à promessa matrimonial do dom total recíproco.” Esta comunhão humana é confirmada, purificada e aperfeiçoada pela comunhão em Jesus Cristo, concedida pelo sacramento do Matrimônio . E aprofundada pela vida da fé comum e pela Eucaristia recebida pelos dois.

1645. “A unidade do Matrimônio é também claramente confirmada pelo Senhor mediante a igual dignidade do homem e da mulher como pessoas, a qual deve ser reconhecida no amor mútuo e perfeito.” A poligamia é contrária a essa igual dignidade e ao amor conjugal, que é único e exclusivo.

[...]

Fonte: Catecismo da Igreja Católica, pp.438 - 450. Edições Loyola.

Iniciamos nossa reunião com as orações e, após foram divididos dois grupos para estudo e trabalho.

A dinâmica se fez em dois passos:

1º- preparar um teatro abordando a vida de uma família com ou sem Deus em seu meio. Como os crismandos visualizam ser o cotidiano desse casal casado.
2º- Fazer perguntas que eles possam ter a respeito de uma vida de casado.



Para que os crismandos pudessem tirar as suas dúvidas, foram convidados Geberson e Patrícia (foto acima). O casal faz parte do grupo de formação para noivos.
Eles responderam a todos os questionamentos que os crimandos tiveram sem serem identificados os autores das perguntas. Agradecemos, em nome do crisma, aos dois pelo convite aceito.

Finalizamos nossa reunião com as orações finais e uma pequena homenagem aos aniversariantes do mês, que foram: Allan, Jéssica, Rafaela e Renan (1º foto).