Carlos Bencke e Diego Salmen
Do UOL Eleições
Em São Paulo
Os candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) criticaram a ausência da adversária Dilma Rousseff (PT) em debate na noite desta segunda-feira (23), em São Paulo. O encontro é promovido pela TV Canção Nova e pela Rede Aparecida de Comunicação, emissoras de rádio e TV católicas com retransmissoras espalhadas por todo o país.
Além de Serra e Plínio, participou do encontro Marina Silva (PV). Dilma não compareceu alegando “problemas de agenda”, e o púlpito dedicado a ela no evento ficou vazio ao lado do candidato tucano.
“Dos quatro candidatos, tem uma que não podia deixar de estar aqui. O meio cristão sabe muito bem que é José Serra, quem é Marina e eu acho que nenhum dos bispos e padres que estão aqui deixam de me conhecer. No entanto, essa senhora, que é uma incógnita, que não sabemos quem é, que foi inventada pelo Lula, manda uma cartinha cheia de latitudes, foge do debate…”, atacou o candidato do PSOL, antes de ser aplaudido pela plateia.
“O que nós temos são três recortes em matéria econômica que não representam orgulho para nós: primeiro, a maior taxa de juros do mundo. A candidata ausente tem defendido essa política”, afirmou o tucano, ao ser questionado sobre como via o atual momento econômico do país.
“Segundo, temos a maior carga tributária do mundo em desenvolvimento. Em terceiro, a taxa de investimento público do governo é a penúltima ou antepenúltima do mundo. Isso tem algo de errado para o longo prazo”, afirmou.
Durante o evento, a petista postou em seu perfil no Twitter uma mensagem alheia à discussão que se travava no debate. “Olha q interessante,o Pato Fu interpretando músicas de sucesso usando instrumentos de brinquedo. http://www.youtube.com/watch?v=9zuBXnp9D0s”, publicou a ex-ministra da Casa Civil.
Aborto e criminalização da homofobia
O candidato do PSOL, assumidamente católico, defendeu o direito ao aborto, enquanto Marina propôs um plebiscito para resolver a questão, apesar de pessoalmente ser contrária à prática. “Eu defendo que na democracia se faça o plebiscito para que se faça aquilo que está faltando, o debate aberto”, disse a candidata verde.
Uma das perguntas provocou os candidatos sobre a possibilidade de apoiarem a criminalização da homofobia. Plínio mostrou-se contrário. “Sou contra toda e qualquer forma de desiguldade e criminalização”, afirmou.
Já o candidato do PSDB foi inconclusivo. “Preferência sexual não pode ser objeto de discriminação. Que as religiões tenham princípios ou crenças é perfeitamente normal e compreensivo”, disse, para em seguida defender o direito das igrejas pregarem seus princípios dentro de recintos religiosos.
Os presidenciáveis também foram questionados sobre a importância de Deus e da religião para o presidente da República. “Acho bom que presidente da República acredite em Deus”, disse Serra. “Deus é tão bom que pessoas que não crêem também podem ser justas, podem ser éticas”, afirmou Marina.
Segundo o Datafolha, Dilma tem hoje 47% das intenções de voto, contra 30% de Serra. Considerados apenas os votos válidos, Dilma teria 54% – o que encerraria a disputa no primeiro turno. De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados acredita em vitória da petista, contra 22% que atribuem o mesmo desempenho ao tucano.
Fonte: UOL Eleições
Estatuto do Nascituro foi aprovado na CSSF Foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara esse Projeto de Lei que elimina a possibilidade da descriminalização do aborto definindo o direito à vida desde a concepção. O Estatuto garante assistência pré-natal e acompanhamento psicológico para a mãe; e o direito dela de encaminhar a criança à adoção, caso assim o deseje. Se identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, este será responsável por pensão alimentícia e, caso não seja identificado, o Estado será responsável pela pensão. Lamentavelmente sete parlamentares presentes votaram contra por serem a favor do aborto (1 comunista, 4 petistas, 1 do PMDB e 1 do PSDB) : Dr. Rosinha (PT-PR), Henrique Fontana (PT-RS), Pepe Vargas (PT-RS) .Darcísio Perondi (PMDB-RS), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Rita Camata (PSDB-ES), e Jô Moraes (PC do B-MG).
ResponderExcluirnao podemos votar em senadores abortistas
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