25 de novembro de 2012

Resultado da Promoção "100 MIL ACESSOS"


Dois meses de promoção e um(a) sorteado(a)!

Que alegria poder contar com a participação de cada internauta amigo(a). 
A vocês, nossas orações fraternas!

A sorteada que irá anotar seus compromissos na linda agenda da CN sob a proteção de Jesus Misericordioso será a irmã

Maria Nazareth Ribeiro Marim


Também constatamos a participação solicitada, conforme regulamento:
Curtir a fanpage "Turma do Crisma" / Curtir o banner promocional / Compartilhar o banner promocional

Maria, faremos contato contigo! 

Até nossa próxima promoção, povo amado de Deus!

22 de novembro de 2012

4 anos com você!


A vela
(Anônimo)

Somos uma vela.
A vela tem o poder de iluminar,
retirar das trevas o que de belo está oculto.

Somos uma vela.
A vela se consome para iluminar,
seu viver está em doar-se.

Somos uma vela.
Pequena, mas singular.
A vela é única.

Querido(a) visitante,

Hoje completamos 4 anos de blog! 
Esperamos que nosso serviço evangelizador seja de grande valia em sua vida.

Louvamos e agradecemos a Jesus.
Agradecemos a poderosa intercessão de nossa Mãe do Céu, Maria.
Aos Anjos, Arcanjos e toda Milicia Celeste.
Aos Santos e Santas que já contemplam a Santa Face de Deus.
E, por fim, a você internauta. 

Parabéns para nós!

17 de novembro de 2012

As Sete Dores de Maria


1ª Dor - Apresentação de meu Filho no templo

Nesta primeira dor veremos como o coração de Maria Santíssima foi transpassado por uma espada, quando Simeão profetizou que o Filho dela seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros. A virtude que aprendemos nesta dor é a da santa obediência. Sejamos obedientes aos superiores, porque são eles instrumentos de Deus.

Quando soube que uma espada lhe atravessaria a alma, desde aquele instante Maria experimentou sempre uma grande dor, mas sempre olhava para o Céu e dizia: 'Em vós confio'. Quem confia em Deus jamais será confundido. Em nossas penas, angústias, confiemos em Deus e jamais nos arrependeremos dessa confiança. 

Quando a obediência nos trouxer qualquer sacrifício, confiando em Deus, a Ele entreguemos nossas dores e apreensões, sofrendo de bom grado por amor. Obedeçamos não por motivos humanos, mas pelo amor Daquele que por nosso amor se fez obediente até a morte de Cruz. 

2ª Dor - A fuga para o Egito

Irmãos, quando Jesus, Maria e José fugiram para o Egito, foi grande dor saber que desejavam matar o seu filho, aquele que trazia a salvação! Maria não se aflige pelas dificuldades em terras longínquas; mas por ver seu filho inocente perseguido, por ser o Redentor. Maria suportou o exílio por amor e por alegria por Deus fazer dela cooperadora do mistério da salvação. No exílio Maria sofreu provocações, mas as portas do Céu futuramente abriam para Maria. Esta dor nos ensina a aceitar as provocações do dia-a-dia com alegria de quem sofre para agradar a Deus. Esse agir e esse procedimento chamam-se santidade. No meio da dor sofrem os infelizes, entregam-se ao desespero, porque não têm a amizade divina, que traz paz e confiança em Deus. Por isso, somos convidados a aceitar os sofrimentos por amor a Deus. Exultemos de alegria, porque grande é o nosso merecimento, assemelhando-nos a Jesus Crucificado, que tanto sofreu por amor a vossas almas! 

3ª Dor - Perda do Menino Jesus

Maria procurou Jesus por três dias. Maria tinha consciência de que Ele era o Messias prometido. Quando o encontrou no Templo, no meio dos doutores, ao dizer-lhe que havia deixado sua mãe três dias em aflição, ele respondeu-lhe: “Eu vim ao mundo para cuidar dos interesses de meu Pai, que está no Céu”. À esta resposta do meigo Jesus, Maria emudeceu e compreendeu que sendo o seu Filho, Homem e Deus, aquele que salva assim deveria proceder, submetendo a sua vida à vontade de Deus, que muitas vezes nos fere em proveito de nossos irmãos.

Jesus deixou Maria por três dias angustiada para proveito da salvação. Aqui devemos contemplar as mães que choram, ao verem os seus filhos generosos ouvirem o chamamento divino, aprendendo com Maria a sacrificar o seu amor natural. Se seus filhos forem chamados para trabalhar na vinha do Senhor, não abafem tão nobre aspiração, como é a vocação religiosa. Mães e pais dedicados, ainda que o seu coração sangre de dor, deixem seus filhos partirem, deixem corresponder aos desígnios de Deus, que usa com eles de tanta predileção. Pais que sofrem, ofertem a Deus a dor da separação, para que seus filhos, que foram chamados, possam ser na realidade bons filhos Daquele que os chamou. Lembrem-se que seus filhos a Deus pertencem e não a vocês. Devem criá-los para servir e amar a Deus neste mundo, e um dia no Céu O louvarem por toda a eternidade. 

Pobres aqueles que querem prender seus filhos, abafando-lhes a vocação! Os pais que assim procedem podem levar seus filhos à perdição eterna e ainda terão que dar contas a Deus no último dia. Porém, protegendo suas vocações, encaminhando-os para tão nobre fim, que bela recompensa receberão estes pais afortunados! Ainda que aqui chorem de saudades e a separação lhes custe muitas lágrimas, eles serão abençoados! E vocês, filhos prediletos chamados por Deus, procedam como Jesus procedeu comigo: primeiramente obedeça à vontade de Deus, que os chamou para habitar na sua casa, quando diz: 'Quem ama seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de Mim'. Vigiem se, por causa de um amor natural, deixam de corresponder ao chamado divino! 

Almas eleitas chamadas e que sacrificam as afeições mais caras e a sua própria vontade para servir a Deus! Grande é sua recompensa. Avante! Sejam generosas em tudo e louvem a Deus por terem sido escolhidas para tão nobre fim. 

Vocês que choram, pais, irmãos, regozijam-se, porque suas lágrimas um dia converter-se-ão em pérolas, como as de Maria Santíssima se converteram em favor da humanidade. 

4ª Dor - Doloroso encontro no caminho do Calvário 

Contemplemos e vejamos se há dor semelhante à dor de Maria Santíssima, quando encontrou-se com seu divino Filho a caminho do Calvário, carregando uma pesada cruz e insultado como se fosse um criminoso. 

'É preciso que o Filho de Deus seja esmagado para abrir as portas da mansão da paz!' Lembremo-nos de suas palavras e aceitemos a vontade do Altíssimo, nossa força em horas tão cruéis de nossa vida.

Ao encontrá-lo, Jesus fitou os olhos de Maria e a fez compreender a dor de sua alma. Não pôde dizer-lhe palavra, porém a fez compreender que era necessário que se unisse à Sua grande dor. Amados irmãos, a união da grande dor de Maria e Jesus nesse encontro tem sido a força de tantos mártires e de tantas mães aflitas!

Almas que temem o sacrifício aprendam nesta meditação a se submeterem à vontade de Deus, como Maria e Jesus se submeteram! Aprendam a calar nos seus sofrimentos. 

No nosso silêncio, nesta dor imensa, armazenamos riquezas imensuráveis! Nossas almas hão de sentir a eficácia desta riqueza na hora em que, abatidos pela dor, recorrermos a Maria, fazendo a meditação deste encontro dolorosíssimo. O valor do nosso silêncio se converte em força, quando nas horas difíceis soubermos recorrer à meditação desta dor! 

Como é precioso o silêncio nas horas de sofrimentos! Há almas que não sabem sofrer uma dor física, uma tortura de alma em silêncio; desejam logo contá-la para que todos o lastimem! Jesus e Maria tudo suportaram em silêncio por amor a Deus! 

A dor humilha e é na santa humildade que Deus edifica! Sem a humildade, trabalhamos em vão; vejam pois como a dor é necessária para a nossa santificação. 

Aprendamos a sofrer em silêncio, como Maria e Jesus sofreram neste doloroso encontro no caminho do Calvário. 

5ª Dor - Aos pés da Cruz

Na meditação desta dor encontraremos consolo e força para nossas almas contra mil tentações e dificuldades e aprenderemos a ser fortes em todos os combates de nossa vida. 

Contemplemos Maria aos pés da Cruz, assistindo à morte de Jesus, com a alma e o coração transpassados com as mais cruéis dores! 

Não nos escandalizemos com o que fizeram os judeus! Eles diziam: 'Se Ele é Deus, por que não desce da cruz e se livra a si próprio?!' Infelizes aqueles que não crêem que Jesus é o Messias. Não podem compreender que um Deus se humilhasse tanto e que a sua divina doutrina pregava a humildade. Jesus precisava dar o exemplo, para que seus filhos tivessem a força de praticar uma virtude, que tanto custa aos filhos deste mundo, que têm nas veias a herança do orgulho. Infelizes os que, à imitação dos que crucificaram a Jesus, ainda hoje não sabem se humilhar! 

Depois de três horas de tormentosa agonia, Jesus morre, deixando Maria na mais negra escuridão! Sem duvidar um só instante, ela, contido, aceitou a vontade de Deus e, no seu doloroso silêncio, entregou ao Pai sua imensa dor, pedindo, como Jesus, perdão para os criminosos. 

Entretanto, quem a confortou nessa hora angustiosa? Fazer a vontade de Deus foi o seu conforto; saber que o Céu foi aberto para todos os filhos foi seu consolo! Porque Maria também no Calvário foi provada com o abandono de toda consolação! 

Sofrer em união com os sofrimentos de Jesus encontra consolo; sofrer por ter feito o bem neste mundo, recebendo desprezos e humilhações encontra força. 

Que glória para nossas almas se um dia, por amarmos a Deus com todo o nosso coração, formos também perseguidos! 

Aprendamos a meditar muitas vezes esta dor, que ela nos dará força para sermos humildes: virtude amada de Deus e dos homens de boa vontade. 

6ª Dor - Uma lança atravessa o Coração de Jesus

Com a alma imersa na mais profunda dor, Maria viu Longinus transpassar o coração de seu Filho, sem poder dizer uma palavra! Derramou muitas lágrimas... Só Deus pode compreender o martírio desta hora, na alma e no coração! 

Depois depositaram Jesus em seus braços, não cândido e belo como em Belém... Morto e chagado, parecendo mais um leproso do que aquele adorável e encantador menino, que tantas vezes apertara ao seu coração! 

Se Maria tanto sofreu, não será ela capaz de compreender os nossos sofrimentos? Por que, então, não recorramos a Maria com mais confiança, ela que tem tanto valor diante do Altíssimo? 

Por muito ter sofrido aos pés da cruz, muito lhe foi dado! Se não tivesse sofrido tanto, não teria recebido os tesouros do Paraíso em suas mãos. 

A dor de ver transpassar o Coração de Jesus com a lança, conferiu a Maria o poder de introduzir, em seu amável Coração, a todos aqueles que a ele recorrerem. Corramos todos a Maria, porque ela pode nos colocar dentro do Coração Santíssimo de Jesus Crucificado, morada de amor e de eterna felicidade! 

O sofrimento é sempre um bem para a alma. Regozijemo-nos, pois, com Maria, que foi a segunda mártir do Calvário! Sua alma e seu coração participaram dos suplícios do Salvador, conforme a vontade do Altíssimo, para reparar o pecado da primeira mulher! Jesus foi o novo Adão e Maria a nova Eva, livrando assim a humanidade do cativeiro no qual se achava presa. 

Para correspondemos, porém, a tanto amor, sejamos muito confiantes em Maria, não nos afligindo nas contrariedades da vida; ao contrário, confiemos todos os nossos receios e dores a Ela, que saberá dar em abundância os tesouros do Coração de Jesus! 

Não nos esqueçamos de meditar esta imensa dor, quando nossa cruz estiver pesada. Nela encontraremos força para sofrer por amor a Jesus que sofreu na Cruz a mais infame das mortes. 

7ª Dor - Jesus é sepultado

Quanta dor padeceu Maria quando teve que ver sepultado seu Filho. A quanta humilhação seu Filho se sujeitou, deixando-se sepultar, sendo Ele o mesmo Deus! Por humildade, Jesus submeteu-se à própria sepultura, para depois, glorioso, ressuscitar dentre os mortos! 

Bem sabia Jesus o quanto Maria sofreria vendo-o sepultado; não a poupando, quis que Maria também fosse participante na sua infinita humilhação! 

Vejamos como Deus amou a humilhação! Tanto que deixou-se sepultar nos santos Sacrários, a esconder sua majestade e esplendor, até o fim do mundo! Na verdade, o que se vê no Sacrário? Apenas uma Hóstia Branca e nada mais! Ele esconde sua magnificência debaixo da massa branca das espécies de pão! E não o admiramos tanto quanto Ele merece, por Jesus assim Se humilhar até o fim dos séculos! 

A humildade não rebaixa o homem, pois Deus Se humilhou até à sepultura e não deixou de ser Deus. 

Se queremos corresponder ao amor de Jesus, devemos mostrar que O amamos, aceitando as humilhações. A aceitação da humilhação nos purifica de toda e qualquer imperfeição e, desprendendo-nos deste mundo, passamos desejar mais intensamente o Paraíso. 

Apresentamos estas sete Dores de Maria, não para queixar somente, mas para mostrar as virtudes que devemos praticar, para um dia estar ao seu lado e ao lado de Jesus! Receberemos a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus! 

Nossa Mãe nos abençoa e nos convida a meditar muitas vezes nestas palavras ditadas, porque muito nos amo.

12 de novembro de 2012

"Deus seja Louvado" poderá ser vetado

MPF em SP pede retirada da frase 'Deus seja louvado' das notas de reais

Procuradoria pediu à Justiça que termine à União a retirada da expressão. Ação pede prazo de 120 dias para que notas sejam impressas sem frase.

A Procuradoria da República no Estado de São Paulo pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais.

A ação pede, em caráter liminar, que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, anunciou nesta segunda-feira (12) a procuradoria. Dessa forma, a medida não gerará gastos aos cofres públicos, diz o Ministério Público Federal em São Paulo.

“O Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa”, cita a procuradoria, como um dos principais argumentos da ação.

Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. “Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus Não existe'”, argumenta.


A ação também pede à Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão. A multa teria caráter simbólico, “apenas para servir como uma espécie de contador do desrespeito que poderá ser demonstrado pela ré, não só pela decisão judicial, mas também pelas pessoas por ela beneficiadas”.

Representação

A procuradoria disse que recebeu, em 2011, uma representação questionando a frase nas notas. No inquérito, a Casa da Moeda informou ao órgão que cabe ao Banco Central a emissão e a “definição das características técnicas e artísticas das cédulas”.

A inclusão da expressão nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação do então presidente José Sarney, de acordo com informações do Ministério da Fazenda passadas à procuradoria. Em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, supostamente por ser “tradição da cédula brasileira”, apesar de ter sido inserida há poucos anos, diz.

Ainda segundo a procuradoria, para o BC o fundamento legal para a existência da frase nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.

O procurador Dias lembra, em nota, que não existe lei autorizando a inclusão da expressão religiosa nas cédulas brasileiras.

"DEUS SEJA LOUVADO" é uma expressão presente na parte inferior esquerda de todas as cédulas de real atuais no Brasil. Ela existe desde a década de 1980, quando o então presidente da República, José Sarney, solicitou ao Banco Central que ela fosse incluída na moeda do cruzado. As primeiras notas com a inscrição foram impressas em 24 de fevereiro de 1986, quando o decreto foi apresentado ao BC. Assim, a expresão permanceu ao longo tempo, incluindo as cédulas de real. Apesar das constantes discussões e solicitações por parte da sociedade civil de que a frase seja removida, ela continua a ser impressa pelo BC, inclusive nas novas cédulas, em impressão desde 2010.

2 de novembro de 2012

Rezar nos cemitérios


Na maioria das vezes, as pessoas só procuram um cemitério quando algum ente querido ou conhecido passou dessa para melhor. Ou para pior! Quem o sabe? 

O mais engraçado ainda, é que diante do corre-corre da vida, a maioria se esquece de visitar seus familiares falecidos. O que mais chama a atenção é o fato das pessoas se esquecerem de visitá-los ou até mesmo, de rezarem por eles. 

Pensam que depois da morte, tudo acaba. Se esquecem que na realidade tudo começa. É o Paraíso, para os verdadeiros filhos de Deus. É o Purgatório para os menos bons! Ou a perda eterna para os maus e impenitentes!

Ainda assim, fico imaginando que nos milhões de lares do mundo inteiro, aqueles que participavam do nosso dia-a-dia, e que morreram, por muitos foram já apagados ou deletados da memória. E como esquecem fácil!

Caminhando e rezando pelos cemitérios de algumas cidades, observo que fora da época de finados poucas pessoas freqüentam aqueles locais Santos.Uns não vão por medo, outros por tola superstição, outros por preguiça e a maioria por nunca ter entendido o quão sublime é rezar pelas almas. 

Quando muito, e que já se observa nos finados, às pessoas levam consigo um punhado de flores e depositam no local. E após relembrar as datas de falecimento dos parentes, pelas placas ali colocadas, simplesmente partem para a jornada da vida, sem ao menos, recitar umas breves orações. 

Nem uma só Ave Maria sai de seus lábios. Quando somente a oração adianta! Porque as flores murcham, o túmulo suja novamente, mas as orações ficam para sempre. Poucos, muito poucos, são os que rezam pelas almas do Purgatório, isso quando todo católico tem isso por obrigação. 

Enquanto se está no cemitério é motivo de demonstrar tristeza, após a saída pelos portões, eis que retorna a alegria, esquecendo-se de tudo. É como se observa nos velórios na maioria das vezes: muitos choram ali diante do falecido, mas porque deixaram de amá-lo em vida. Choram porque ficaram devendo amor a eles. Choram de remorso, coisa que aos poucos também passa. Será que passa? 

Nos velório é assim: o sujeito chega sério e de óculos escuro, cumprimenta alguns presentes apenas meneando a cabeça. E tem ares de quem carrega as dores da perda. Depois parte em direção ao local onde está o falecido. 

Após alguns segundos em silencio ao lado do corpo inerte, suspira profundamente e segue indo até os parentes, para o tradicional “meus sentimentos”. Será que ele fez uma prece pelo falecido? 

Depois, saindo dali e já no lado de fora do velório, vemos o mesmo sujeito, sorrindo todo feliz, óculos escuros - já viram que os que não rezam vão de óculos pretos? - na meia altura da cabeça e entre os cabelos, narrando episódios do futebol, do carro, do churrasco preparado para o fim de semana, sobre a piada que ouviu numa viagem, entre outras coisas mais. E riem como se nada tivesse acontecido!

E o pobre finado foi esquecido! E tantas vezes esquecido para sempre. Pensam que o falecido, deles não mais necessita, pois era um homem bom, sem defeitos, cuidava bem dos filhos e da esposa, além do mais, não saía da igreja. 

Ledo engano. Julgamento antecipado. Ato em si, que só cabe a Deus. Bom sim, mas pode estar ainda no Purgatório, e sofrendo horrores lá! Um sofrimento que pode se acentuar ainda mais a cada pessoa que chega ali perto do corpo e nem reza. Mas é somente disso que ele precisava! Claro, tantas vezes ele sofre, porque seu procedimento em vida foi igual. 

Será mesmo que as pessoas se esquecem tão rapidamente do pai e da mãe que os criaram ou de um irmão ou irmã, que partilharam tantas coisas juntos? O que realmente pensam? Que seu dia não irá chegar? 

É triste o abandono. E porque abandonam? Ao menos um pensamento a cada dia pelos falecidos, como isso ajuda e mantém em nós a chama da lembrança, da saudade e da oração. Quantos passam anos, décadas, sem lembrarem dos seus que partiram!

Estamos chegando à época de finados. Já pensaram nas orações que serão feitas nos cemitérios deste mundo? Nas Missas que serão oferecidas em sufrágio das almas? Mas não somente pagar a espórtula: deve se assistir a Missa pessoalmente, e acima de tudo em estado de graça. 

Quem sabe você fará uma semana ou até um mês de comunhão diária em favor dos falecidos? É bom pensar nisso: Nossas orações salvam muitas almas! É como pede Nossa Senhora, “Mãe do Universo” 

Qual será o nosso verdadeiro sacrifício em favor das almas? Terá você coragem de pegar um terço nas mãos e sair rezando alto dentro do Cemitério? Com muita gente ali observando? Jesus, maria, José: eu vos amo, salvai almas!...

Convém lembrar que os tempos são finais. Que a Torre precisa cair e cairá ainda este ano. E que o purgatório precisa estar vazio. Pois a batalha vem e todas as almas dos falecidos devem estar no céu, para nos ajudarem nos momentos mais difíceis que em breve virão. Onde estão as almas de seus parentes? Somente as que já estão no céu terão força maior de ajudar os familiares vivos.

Pensem um pouco mais nisso tudo! Porque tudo aquilo que você hoje faz em prol das almas dos falecidos reverterá para si mesmo em graças e bênçãos na hora da morte e depois dela. Pois certamente Deus suscitará corações generosos que virão rezar por você. Nos cemitérios!

Façam um sacrifício pelas almas com toda a família reunida em oração, em visitas aos cemitérios. Se não reunir condições, faça-o sozinho. Lembre que estas visitas livram almas, que lhes serão eternamente gratas. Porque um minuto de Purgatório pode ser mais terrível do que um ano de dores terrenas. O Purgatório é espantoso! 

Chame os amigos, os vizinhos, e terço na mão, vamos cumprir a missão. Sabemos que tudo é difícil. Assim, tomo emprestado certo trecho da carta de um amigo que em oração dizia a Jesus Cristo o seguinte: 

Preciso levar mais pessoas comigo! Mas é tudo tão difícil! Como é difícil converter alguém! Seria bom estarmos aqui, com muitas outras pessoas! Na verdade, já estivemos aqui com muitas outras pessoas, mas muitas delas passaram ... e não voltaram mais... 

Ajudai-me, Jesus, a não chorar... Ajudai-me a caminhar: Preciso encontrar os perdidos! Mas, muitas vezes tenho pensado: 
Eu também preciso me reencontrar! Ajuda-me, Jesus! 

Um pouco mais de amor, devoção e carinho, não nos falta! Vamos? 

Rezemos pelo purgatório, pois as almas pedem socorro! E quanto mais santos houver no Céu, mais o Céu terá forças para ajudar a terra! Não vamos aos cemitérios, porém como um mero ato social, nem apenas com as mãos cheias de flores. Levemos antes as flores das nossas orações! Dos nossos corações!

Podem ter certeza absoluta: quem tem um parente falecido, e vai apenas visitá-lo no dia de finados, melhor que nem fosse! É cinismo puro! Claro que a alma não está ali, mas seu corpo sim, a espera da ressurreição. Mas neste dia, Deus permite aos falecidos que cheguem à beira dos túmulos para verem quem dos seus vem visitá-lo. E isso os deixa felizes, mesmo os do Céu!

Muita gente pergunta o motivo porque devemos ir rezar nos cemitérios, e são outros tantos que dizem – pela boca do maligno – que não devemos ir lá rezar. E os motivos são muitos, e são motivos santos: 

Vejamos dois: 

1 – Os cemitérios são campos santos, e locais de recolhimento interior e de meditação. Ali se podem obter inumeráveis graças, e graças que salvam. Ali nós podemos meditar na finitude de nossa vida.

2 – Muitas almas, especialmente aquelas que nunca rezaram pelas almas, e que nunca foram rezar nos cemitérios, recebem de Deus a permissão de irem a certos cemitérios receberem orações: se ninguém via lá rezar, elas permanecem no sofrimento. É uma espécie de castigo para elas: porque não fizeram em vida, agora não acham quem reze por elas! 

A história de uma mãe rica, que tinha cinco filhos, mas somente os ensinou a ganhar dinheiro, nunca a rezar. Menos ainda a rezar pelos falecidos. Pois esta mãe morreu, e São Miguel lhe disse na hora de levá-la ao Purgatório: vais ficar aqui durante 100 anos, por nunca ter ensinado teus filhos a rezar. Mas ganharás 10 anos de demissão de pena, a cada visita de um de seus filhos. Ela estava há 10 anos lá, e nenhum dos filhos havia retornado ao cemitério para ali rezar um pouco. E assim são milhares de casos, e no mundo inteiro. 

E pergunto: que acontecerá com estes, na hora em que partirem? Certo é que a mãe pagou pelo menos metade da culpa deles, entretanto ninguém pode alegar diante de Deus que não sabia que devemos rezar pelos que falecem. Este é um procedimento natural de todo católico e é parte da comunhão dos santos. Uns debem rezar pelos outros, porque ninguém se salva sozinho.

Vamos então, pelo menos nos primeiros oito dias do próximo mês, procurar ir aos cemitérios rezar pelas almas, dos nossos parentes falecidos e de tantos outros pelos quais ninguém reza. Falo em rezar, e não apenas em ir lá num ato social. Isso além do mais ofende a Deus! E não ajuda alma alguma! Mas segundo os números que temos, é isso que acontece com 93% das pessoas que visitam cemitérios em finados. Sua visita é social, e não salva nenhuma alma.

Meditemos nisso: nosso Purgatório será tão mais breve, quanto mais rezamos pelas almas! Onde? Nos cemitérios!

Que Deus vos abençoe.

1 de novembro de 2012

Bilocação (de Padre Pio)

A Bilocação pode ser definida como a presença simultânea de uma pessoa em dois lugares diferentes. Muitos Santos da Igreja católica tiveram o carisma da bilocação. 
Padre Pio teve este carisma, na realidade várias testemunhas oculares o viram em lugares diferentes em bilocação.

Sra. Maria era a filha espiritual de padre Pio, ela disse: "Uma vez, durante a noite, eu estava rezando com meu irmão quando de repente ele se sentiu adormecido. Ele se levantou imediatamente por ter recebido um tapa. Ele percebeu que a mão que o bateu estava coberta com uma luva. Ele pensou que era padre Pio e no dia seguinte perguntou para padre Pio se ele tinha dado-lhe um tapa. Padre Pio respondeu: "Este é o jeito certo de se rezar?" Com um tapa, padre Pio o levantou chamando sua atenção para a oração.


Em um dia, um oficial do Exército italiano foi para a sacristia e assistindo padre Pio disse: "Sim, aqui está ele! Eu não estou errado!" Ele se aproximou de padre Pio e se ajoelhou em frente a ele e chorando disse: "Padre, obrigado por me salvar de morte”. Aquele homem contou para aquelas pessoas que estavam lá: "Eu era Capitão da Infantaria e um dia, no campo de batalha, em uma hora terrível não longe de mim, eu vi um frade que disse:"Senhor, fique longe desse lugar!". Eu fui para ele e assim que eu me movi um estouro de granada no mesmo lugar onde eu estava poucos segundos antes. Aquela granada abriu uma cratera. Eu me virei para achar o frade, mas ele não estava mais lá”. Padre Pio que estava em bilocação tinha salvado a vida dele.


Padre Alberto que conheceu padre Pio em 1917 contou: "Eu vi padre Pio que se levantou em frente a uma janela enquanto eu estava olhando para a montanha. Eu cheguei para beijar a mão dele, mas ele notou minha presença. Eu notei que o braço dele estava rígido. Naquele momento eu ouvi que ele estava concedendo a absolvição a alguém. Depois de um tempo ele se sacudiu como se ele estivesse saindo de um sono. Ele me viu e me falou:” Você estava aqui, e eu não o notei!".Alguns dias depois um telegrama foi recebido de Torino (Itália). Naquele telegrama alguém agradeceu o superior do convento porque ele tinha enviado padre Pio a Torino (Itália) para ajudar uma pessoa que estava morrendo. Eu percebi que o homem estava morrendo no mesmo momento no qual padre Pio estava o abençoando em San Giovanni Rotondo. Obviamente o superior do convento não tinha enviado padre Pio a Torino (Itália) ele tinha estado lá em bilocação.


Em 1946 uma família americana foi da Filadélfia para São Giovanni Rotondo para agradecer padre Pio. Na realidade o filho deles era piloto de um avião bombardeiro (durante a Segunda Guerra Mundial) e padre Pio no céu do Oceano Pacífico tinha o salvo. O avião estava voando perto da ilha para o aeroporto onde ia pousar depois de descarregar suas bombas. Mas o avião foi danificado por um avião de caça japonês. "O avião" - disse o filho - explodiu antes que a tripulação tivesse a chance de saltar com o pára-quedas. Eu só tive sucesso saindo do avião; Eu não sei como eu fiz. Eu tentei abrir o pára-quedas, mas eu não tive sucesso fazendo isto. Então eu teria me esmagado no chão se eu não tivesse recebido a ajuda de um frade que me apareceu no ar. Ele tinha uma barba branca, ele me levou em seus braços e me colocou suavemente no aeroporto. Você imagina, que tipo de surpresa eu tive, isto retirou minha fala. Ninguém acreditava em mim, mas por causa de minha presença todo mundo teve que acreditar. Eu reconheci o frade que salvou minha vida quando, depois de alguns dias me deram licença e eu fui para casa. Eu vi o monge nas fotografias de minha mãe. Ela me falou que tinha pedido para padre Pio que cuidasse de mim.


Uma mulher tinha ido para a casa da filha dela. Ela teve câncer em um dos braços e ela concordou com sua filha em enfrentar uma cirurgia. O médico tinha lhe pedido para ser paciente e esperar alguns dias antes de estabelecer a data para a cirurgia. O marido da filha dela enviou um telegrama para padre Pio onde lhe pedia que rezasse para a sogra dele. Em pouco tempo o telegrama chegou a padre Pio, a mulher que estava no quarto só viu um monge entrar pela porta. Ele disse, "Eu sou padre Pio de Pietrelcina". Então ele lhe perguntou o que o médico tinha lhe contado e ele lhe encorajou que confiasse em Nossa Senhora. Então ele fez o sinal da Cruz no braço dela e despediu-se saindo do quarto. Naquele ponto a mulher chamou o mordomo, a filha dela e o genro. Ela perguntou: "Por que você disse para padre Pio entrar no quarto sem me informar?”. Mas eles responderam que não tinham visto padre Pio, além disso, eles não tinham aberto a porta a qualquer pessoa. No dia seguinte quando o médico fez sua análise médica para a preparação da cirurgia, ele não achou nenhum câncer.


O bispo que ordenou padre Pio em 10 de agosto de 1910 na catedral de Benevento (Italy), teve a visita de padre Pio antes de sua morte para receber o apoio espiritual dele. Padre Pio entrou lá em bilocação. 


Até mesmo o abençoado Dom Orione falou sobre a bilocação de padre Pio. Ele disse: "Eu estava na Igreja de São Pedro em Roma, para assistir à celebração da beatificação de Santa Teresa. Também estava padre Pio (apesar dele estar ao mesmo tempo no convento dele), eu o vi, ele estava sorrindo e estava vindo para mim pela multidão, mas quando eu estava perto, ele desapareceu”.


Em 1951, padre Pio celebrou a Santa Missa em um convento de freiras na Tchecoslováquia. Depois que a Missa terminou as freiras foram para a sacristia para oferecer a padre Pio um café para lhe agradecer a visita inesperada, mas elas não acharam o padre na sacristia. Assim as freiras perceberam que padre Pio tinha estado lá em bilocação. 


Em 1956, padre Pio ajudou o cardeal da Hungria que estava na prisão em Budapeste durante a Santa Missa. Alguém teve notícias daquele fato e pediu a Padre Pio diretamente: "Padre Pio que você serviu para a Massa ao Cardeal de Hungria, assim você falou com ele! Assim você esteve em prisão com ele e você o viu!” Padre Pio respondeu: "Claro que se eu tivesse falado com ele que eu também o" vi. Ele estava em bilocação. 


Mãe Speranza que fundou a ordem das Criadas do Amor Misericordioso disse ter visto padre Pio durante um ano, diariamente em Roma. Nós sabíamos que padre Pio nunca tinha ido para Roma, se não uma vez para levar a irmã dele que tinha decidido entrar no convento, em 1917. Ele tinha estado lá em bilocação. 


Um General Italiano do Exército cujo nome era Cadorna, depois da derrota de Feltro de Caporetto estava em tal condição de depressão que decidiu suicidar-se. Uma noite ele foi para o seu quarto e ordenou à empregada dele que não permitisse que ninguém entrasse. Ele pegou sua arma de uma gaveta e apontou-a para sua cabeça, mas de repente ele ouviu uma voz: "Oh General, por que você quer fazer tal coisa estúpida?" A voz e a presença do monge deixaram o general mudo. Ele desejou saber como era possível que um monge tivesse entrado no quarto dele. Ele pediu explicações à empregada dele, mas ela respondeu que não tinha visto ninguém entrando no quarto dele. Alguns anos depois, soube-se de uma notícia em um jornal de um monge que fez milagres na área de Gargano. Ele foi secretamente lá, mas se surpreendeu quando padre Pio lhe falou: “Oi General, você corre um grande risco esta noite, não o faça!”.