26 de maio de 2012

A grande provisão de Deus é o Espírito Santo


A grande provisão de Deus para os nossos tempos é o Espírito Santo. Quando um soldado é enviado em missão, ele vai com uma provisão. Ou seja: seu comandante lhe dá armas, alimentos, remédios e roupas de que precisará para aquela missão. Nenhum comandante enviará um soldado sem lhe dar o abastecimento necessário.

Mesmo em casa, quando um filho vai a um passeio, a mãe prepara o seu lanche, as roupas e tudo que for necessário para aquele dia. É a provisão para aquela viagem. Da mesma maneira, para enfrentar esses tempos que estamos vivendo, para enfrentar essa época em que Jesus se aproxima a passos largos, precisamos do Espírito Santo. Necessitamos da efusão do Espírito Santo, precisamos da promessa de Jesus: "[...] Vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo" (At 1,5b).

Você se pergunta: “O que preciso fazer para ser batizado no Espírito Santo?”. É tão simples quanto beber um gole de água. Todavia, ninguém pode fazê-lo por você, é preciso que você queira e que dê o passo. Se mantiver a água na boca, sem se abrir para recebê-la, ninguém poderá fazer isso por você.

Deus deu-me a graça de receber o Espírito Santo porque, embora nada entendesse, do fundo do meu coração eu queria. Eu tinha sede. Não sabia que era a graça do Espírito Santo que me faltava, mas quis aquele “algo a mais”. Por isso pedi continuamente, pois tinha sede, e Deus veio em meu auxílio e concedeu-me a graça. É preciso que você também tenha sede, que queira essa graça de verdade. Não basta um querer superficial: é preciso querer, buscar e pedir. Repito: você precisa querer! Precisa buscar! Ninguém poderá fazê-lo por você. Você precisa pedir, pois a iniciativa é sua.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

*CN

22 de maio de 2012

A vida de Santa Rita de Cássia

Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.

Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a eles. E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao descobrir depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois rapazes morreram depois de preparar-se para o encontro com Deus.

Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, ela não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos - São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.

Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.

Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar.

Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos.

Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é conhecida como a "Santa dos Impossíveis".

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

19 de maio de 2012

Ser dizimista? Por quê?


Eis algumas razões bíblicas para um cristão ser dizimista.

  • O dizimo é santo - Levítico 27:30-32

"30. Todos os dízimos da terra, tomados das sementes do solo ou dos frutos das árvores são propriedade do Senhor: é uma coisa consagrada ao Senhor. 31. Se alguém quiser resgatar alguma coisa de seus dízimos, ajuntará uma quinta parte. 32. Todos os dízimos do gado maior e menor, os dízimos do que passa sob o cajado do pastor, o décimo (animal) será consagrado ao Senhor."

  • Deus é dono de tudo - Salmo 24:1

"1.Salmo de Davi. Do Senhor é a terra e tudo o que ela contém, a órbita terrestre e todos os que nela habitam,  2. pois ele mesmo a assentou sobre as águas do mar e sobre as águas dos rios a consolidou."

  • Mas bem aventurado é dar que receber - Atos 20:35

"35. Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir os fracos e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!"

  • Receberei de Deus com a mesma medida - Lucas 6:38

"38. ...dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também."

  • Meu salário não será posto em um saco furado - Ageu 1:6

"6. Semeais muito e recolheis pouco; comeis e não vos saciais; bebeis e não chegais a apagar a vossa sede; vestis, mas não vos aqueceis; e o operário guarda o seu salário em saco roto!"

  • É minha responsabilidade o sustento da Igreja - Malaquias 3:10

"10. Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência - diz o Senhor dos exércitos - e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário."

  • Deus se agrada daquilo que o homem dá com amor - Gêneses 4:4

"4. Abel, de seu lado, ofereceu dos primogênitos do seu rebanho e das gorduras dele; e o Senhor olhou com agrado para Abel e para sua oblação..."

  • Devo ajudar sustentar aquele que me orienta - Gálatas 6:6

"6. Aquele que recebe a catequese da palavra, reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui."

  • Jesus pediu - Lucas 11:42

"42. Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas e desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar estas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas."


*Versículos extraídos da Bíblia Católica versão Ave Maria.

Oração do dizimista
Recebe Senhor, minha oferta.
Não é esmola, porque não és mendigo. 
Não é uma contribuição, porque não precisais.
Não é o resto que me sobra que vos ofereço.
Esta importância representa, Senhor, meu reconhecimento, meu amor.
Pois se tenho, é porque me destes. 
Amém.

Presentes da Igreja Católica


4 de maio de 2012

Testamento do Papa João Paulo II

Apresentamos o texto do Testamento do Papa João Paulo II, com data de 6.3.1979 (e os acréscimos sucessivos), lido na Quarta Congregação Geral do Colégio dos Cardeais, em 6 de Abril de 2005.

Totus Tuus ego sum

Em nome da Santíssima Trindade. Amém.

"Vigiai, porque não sabeis em que dia o Senhor virá" (cf. Mt 24, 42) estas palavras recordam-me a última chamada, que acontecerá no momento em que o Senhor vier. Desejo segui-lo e desejo que tudo o que faz parte da minha vida terrena me prepare para este momento. Não sei quando ele virá, mas como tudo, também deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Mestre: Totus Tuus. Nas mesmas mãos maternas deixo tudo e Todos aqueles com os quais a minha vida e a minha vocação me pôs em contacto. Nestas Mãos deixo sobretudo a Igreja, e também a minha Nação e toda a humanidade. A todos agradeço. A todos peço perdão. Peço também a oração, para que a Misericórdia de Deus se mostre maior que a minha debilidade e indignidade. 
Durante os exercícios espirituais voltei a ler o testamento do Santo Padre Paulo VI. Esta leitura estimulou-me a escrever este testamento.

Não deixo propriedade alguma da qual seja necessário dispor. Quanto aos objectos de uso quotidiano que me serviam, peço que sejam distribuídos como for oportuno. Os apontamentos pessoais sejam queimados. Peço que disto se ocupe o Pe. Stanislau, ao qual agradeço a colaboração, a ajuda tão prolongada nos anos e a compreensão. Todos os outros agradecimentos deixo-os no coração diante de Deus, porque é difícil expressá-los.

No que diz respeito ao funeral, repito as mesmas disposições, que deu o Santo Padre Paulo VI (anotação à margem: o sepulcro na terra, não num sarcófago, 13.III.92). Sobre o lugar decida o Colégio Cardinalício e os Concidadãos.

"Apud Dominum misericordia 
et copiosa apud Eum redemptio"

João Paulo pp. II

Roma, 6.III.1979

Depois da morte peço Santas Missas e orações.

5.II.1990

***

Expresso a mais profunda confiança de que, apesar de toda a minha debilidade, o Senhor conceder-me-á todas as graças necessárias para enfrentar segundo a Sua vontade qualquer tarefa, provação e sofrimento que quiser pedir ao Seu servo, ao longo da vida. Tenho também esperança de que jamais permitirá que, através de qualquer minha atitude: palavras, obras ou omissões, possa trair as minhas obrigações nesta Santa Sé Petrina.

***

24.II - 1.III.1980

Também durante estes exercícios espirituais reflecti sobre a verdade do Sacerdócio de Cristo na perspectiva daquele Trânsito que para cada um de nós é o momento da própria morte. Da despedida deste mundo para nascer para o outro, para o mundo futuro, sinal eloquente (acréscimo acima: decisivo) é para nós a Ressurreição de Cristo.

Por conseguinte, li a redacção do meu testamento do último ano, feita também durante os exercícios espirituais comparei-a com o testamento do meu grande Predecessor e Pai Paulo VI, com aquele sublime testemunho sobre a morte de um cristão e de um papa e renovei em mim a consciência das questões, às quais se refere a redacção de 6.III.1979 preparada por mim (de maneira bastante provisória).

Hoje desejo acrescentar-lhe só isto, que todos devem ter presente a perspectiva da morte. E deve estar preparado e apresentar-se diante do Senhor e do Juiz e contemporaneamente Redentor e Pai. Então também eu tomo em consideração isto continuamente, entregando aquele momento decisivo à Mãe de Cristo e da Igreja à Mãe da minha esperança.

Os tempos em que vivemos são indizivelmente difíceis e preocupantes. Tornou-se também difícil e tensa a vida da Igreja, prova característica daqueles tempos tanto para os Fiéis como para os Pastores. Nalguns Países (como p. ex. naquele sobre o qual li durante os exercícios espirituais), a Igreja encontra-se num período de tal perseguição, que não é inferior à dos primeiros séculos, até os supera pelo grau de crueldade e de ódio. Sanguis martyrum semen christianorum. E além disso tantas pessoas desaparecem inocentemente, também neste País em que vivemos...

Desejo confiar-me mais uma vez totalmente à graça do Senhor. Ele mesmo decidirá quando e como devo terminar a minha vida terrena e o ministério pastoral. Na vida e na morte Totus Tuusmediante a Imaculada.

Aceitando já agora esta morte, espero que Cristo me conceda a graça para a última passagem, isto é a [minha] Páscoa. Espero também que a torne útil para esta mais importante causa à qual procuro servir: a salvação dos homens, a salvaguarda da família humana, e nela de todas as nações e dos povos (entre eles o coração dirige-se de maneira particular para a minha Pátria terrena), útil para as pessoas que de modo particular me confiou, para a questão da Igreja, para a glória do próprio Deus.

Nada desejo acrescentar ao que escrevi há um ano desejo apenas expressar esta prontidão e contemporaneamente esta confiança, à qual os presentes exercícios espirituais de novo me dispuseram.

João Paulo II

***

Totus Tuus ego sum

5.III.1982

Durante os exercícios espirituais deste ano li (várias vezes) o texto do testamento de 6.III.1979. Mesmo se ainda o considero provisório (não definitivo), deixo-o na forma original. Não altero (por enquanto) nem acrescento nada, no que se refere às disposições nele contidas.

O atentado à minha vida a 13.V.1981 confirmou de certa forma a exactidão das palavras escritas no período dos exercícios espirituais de 1980 (24.II-1.III).

Quanto mais profundamente sinto que estou totalmente nas Mãos de Deus e permaneço continuamente à disposição do meu Senhor, confiando-me a Ele na Sua Imaculada Mãe (Totus Tuus).

João Paulo pp. II

***

Totus Tuus ego sum

5.III.1982

P.S. Em relação à última frase do meu testamento de 6.III.1979 (: "Sobre o lugar isto é, o lugar do funeral decida o Colégio Cardinalício e os Concidadãos") esclareço o que tenho em mente: o metropolita de Cracóvia ou o Conselho Geral do Episcopado da Polónia ao Colégio Cardinalício peço contudo que satisfaça na medida do possível os eventuais pedidos dos acima mencionados.

***

1.III.1985 (durante os exercícios espirituais)

Ainda no que se refere à expressão "Colégio Cardinalício e os Concidadãos": o "Colégio Cardinalício" não tem obrigação alguma de interpelar sobre este assunto "os Concidadãos"; contudo pode fazê-lo, se por qualquer motivo o considerar justo.

JPII

Os exercícios espirituais do ano jubilar de 2000

(12-18.III) 
[Para o testamento]

1. Quando no dia 16 de Outubro de 1978 o conclave dos cardeais escolheu João Paulo II, o Primaz da Polónia, Card. Stefan Wysznski disse-me: "A tarefa do novo papa será introduzir a Igreja no Terceiro Milénio". Não sei se repito exactamente a frase, mas pelo menos era este o sentido do que então ouvi. Disse isto o Homem que passou à história como Primaz do Milénio. Um grande Primaz. Fui testemunha da sua missão, da Sua entrega total. Das Suas lutas: da Sua vitória. "A vitória, quando se verificar, será uma vitória através de Maria" o Primaz do Milénio costumava repetir estas palavras do seu Predecessor, o card. August Hlond.

Assim fui de certa forma preparado para a tarefa que no dia 16 de Outubro de 1978 se apresentou diante de mim. No momento em que escrevo estas palavras, o Ano jubilar de 2000 já é uma realidade em acto. Na noite de 24 de Dezembro de 1999 foi aberta a simbólica Porta do Grande Jubileu na Basílica de São Pedro, depois na de São João de Latrão, de Santa Maria Maior no fim do ano, e no dia 19 de Janeiro a Porta da Basílica de São Paulo fora dos Muros. Este último acontecimento, devido ao seu carácter ecuménico, ficou impresso na memória de modo particular.

2. À medida que o Ano Jubilar avança, de dia para dia se fecha atrás de nós o século XX e se abre o século XXI. Segundo os desígnios da Providencia foi-me concedido viver no difícil século que começa a fazer parte do passado, e agora no ano em que a minha vida chega aos anos oitenta("octogesima adveniens"), é preciso perguntar-se se não tenha chegado o tempo de repetir com o bíblico Simeão "Nunc dimittis".

No dia 13 de Maio de 1981, o dia do atentado ao Papa durante a audiência geral na Praça de São Pedro, a Divina Providência salvou-me de modo milagroso da morte. Aquele que é o único Senhor da vida e da morte, Ele mesmo me prolongou esta vida, de certo modo concedeu-ma de novo. A partir desse momento ela pertence-lhe ainda mais. Espero que Ele me ajudará a reconhecer até quando devo continuar este serviço, para o qual me chamou no dia 16 de Outubro de 1978. Peço-lhe que me chame quando Ele mesmo quiser. "Na vida e na morte pertencemos ao Senhor... somos do Senhor" (cf. Rm 14, 8). Também espero que enquanto me for concedido cumprir o serviço Petrino na Igreja, a Misericórdia de Deus me queira conceder as forças necessárias para este serviço.

3. Como todos os anos durante os exercícios espirituais li o meu testamento de 6.III.1979. Continuo a manter as disposições nele contidas. Aquilo que então, e também durante os seguintes exercícios espirituais foi acrescentado constitui um reflexo da difícil e tensa situação geral, que marcou os anos oitenta. Do Outono de 1989 esta situação mudou. O último decénio do século passado esteve livre das precedentes tensões; isto não significa que não tenha levado consigo novos problemas e dificuldades. De modo particular seja louvada a Providencia Divina por isto,que o período da chamada "guerra fria" terminou sem o violento conflito nuclear, do qual pesava sobre o mundo o perigo no período precedente.

4. Estando no limiar do terceiro milénio "in medio Ecclesiae", desejo mais uma vez expressargratidão ao Espírito Santo pelo grande dom do Concílio Vaticano II, ao qual juntamente com toda a Igreja e sobretudo com todo o episcopado me sinto devedor. Estou convencido de que ainda será concedido às novas gerações haurir das riquezas que este Concílio do século XX nos concedeu. Como Bispo participante no acontecimento conciliar do primeiro ao último dia, desejo confiar este grande património a todos os que são e serão no futuro chamados a realizá-lo. Da minha parte agradeço o eterno Pastor que me consentiu servir esta grandíssima causa durante todos os anos do meu pontificado.

"In medio Ecclesia"... desde os primeiros anos de serviço episcopal precisamente graças ao Concílio foi-me concedido experimentar a comunhão fraterna do Episcopado. Como sacerdote da Arquidiocese de Cracóvia experimentei o que era a comunhão fraterna do presbitério o Concílio abriu uma nova dimensão desta experiência.

5. Quantas pessoas deveria mencionar aqui! Provavelmente o Senhor Deus chamou a Si a maior parte quanto aos que ainda estão deste lado, as palavras deste testamento os recordem, a todos e em toda a parte, onde quer que se encontrem. 
Durante os mais de vinte anos em que desempenho o serviço Petrino "in medio Ecclesiae"experimentei a benévola e muito fecunda colaboração de tantos Cardeais, Arcebispos e Bispos, tantos sacerdotes, tantas pessoas consagradas Irmãos e Irmãs por fim, de tantíssimas pessoas leigas, no ambiente da Cúria, no Vicariato da Diocese de Roma, e também fora destes ambientes. 
Como não abraçar com a memória agradecida todos os Episcopados no mundo, com os quais me encontrei no suceder-se das visitas "ad limina Apostolorum"!

Como não recordar também tantos Irmãos cristãos não católicos! E o rabino de Roma e tantos representantes das religiões não cristas! E quantos representantes do mundo da cultura, da ciência, da política, dos meios de comunicação social!

6. À medida que se aproxima o limite da minha vida terrena volto com a memória ao início, aos meus Pais, ao Irmão e à Irmã (que não conheci, porque morreu antes do meu nascimento), à paróquia de Wadowice, onde fui baptizado, àquela cidade da minha juventude, aos coetâneos, companheiras e companheiros da escola elementar, do ginásio, da universidade, até aos tempos da ocupação, quando trabalhei como operário, e depois na paróquia de Niegowic, na paróquia de São Floriano em Cracóvia, à pastoral dos académicos, ao ambiente... a todos os ambientes... a Cracóvia e a Roma... às pessoas que de modo especial me foram confiadas pelo Senhor. 
A todos desejo dizer uma só coisa: "Deus vos recompense".

"In manus Tuas, Domine, commendo spiritum meum".

A.D. 
17.III.2000

1 de maio de 2012

Dia do Trabalho

"Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa... O Senhor é Cristo." (Col 3,23-24)


São José Operário, rogai por nós!