31 de maio de 2010

Encontro Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude

Entre os dias 28 e 30, mais de 50 assessores da Pastoral da Juventude (PJ) de diversas dioceses, congregações religiosas, centros, institutos e Regionais do Brasil, se reuniram no Centro de Formação Sagrada Família, em São Paulo (SP) para participarem do Encontro Nacional de Assessores da PJ, que teve com tema central “O Ministério da Assessoria nos dias de hoje”. O evento foi organizado pela Coordenação e Assessoria Nacional da PJ, sendo assessorado pelo padre Hilário Dick.

Durante o Encontro os assessores partilharam suas vidas na PJ, as caminhadas e refletiram sobre o sujeito jovem, o ministério da assessoria, a construção da autonomia, o acompanhamento e os elementos da Pedagogia de Jesus na Evangelização da Juventude.

Os assessores debateram também sobre a Campanha Nacional Contra a Violência e Extermínio de Jovens, sobre o Projeto de Revitalização da Pastoral da Juventude na América Latina, a Comissão Nacional de Assessores da PJ e sobre a Ampliada Nacional de Imperatriz (MA).

Fonte: CNBB

29 de maio de 2010

A responsabilidade com a manutenção da Igreja

O que a Bíblia nos fala sobre o Dízimo?

Gênesis 28,22 - E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
Números 18,21 - E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.
Números 18,24 - Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.
Deuteronômio 14,22 - Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.
Deuteronômio 14,28 - Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;
2 Crônicas 31,6 - E os filhos de Israel e de Judá, que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram dízimos dos bois e das ovelhas, e dízimos das coisas dedicadas que foram consagradas ao SENHOR seu Deus; e fizeram muitos montões.
Neemias 10,37 - E que as primícias da nossa massa, as nossas ofertas alçadas, o fruto de toda a árvore, o mosto e o azeite, traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; e os dízimos da nossa terra aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura.
Levítico 27,30 - Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR.
Números 18,29 - De todas as vossas dádivas oferecereis toda a oferta alçada do SENHOR; de tudo o melhor deles, a sua santa parte.
Neemias 13,12 - Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros.
Lucas 11,42 - Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras.
Hebreus 7,9 - E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.

E o Catecismo da Igreja Católica?

2041. Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha duma vida moral ligada à vida litúrgica e nutrindo-se dela. O carácter obrigatório destas leis positivas, promulgadas pelas autoridades pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável de espírito de oração e de esforço moral e de crescimento no amor a Deus e ao próximo. Os preceitos mais gerais da Igreja são cinco:
2042. O primeiro preceito («Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de preocupações de trabalho») exige aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, bem como as principais festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, que a Igreja declara como sendo de preceito, sobretudo participando na celebração eucarística em que a comunidade cristã se reúne e descansando de trabalhos e ocupações que possam impedir a santificação desses dias.
O segundo preceito («Confessar-se ao menos uma vez por ano») assegura a preparação para a Eucaristia, mediante a recepção do sacramento da Reconciliação que continua a obra de conversão e perdão do Batismo.
O terceiro preceito («Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da Ressurreição») garante um mínimo na recepção do Corpo e Sangue do Senhor, em ligação com as festas pascais, origem e centro da liturgia cristã.
2043. O quarto preceito («Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja») assegura os dias de ascese (Conjunto de exercícios praticados tendo em vista um aperfeiçoamento espiritual) e de penitência que nos preparam para as festas litúrgicas e contribuem para nos fazer adquirir domínio sobre os nossos instintos e a liberdade do coração.
O quinto preceito («Ajudar a Igreja em suas necessidades») aponta ainda aos fiéis a obrigação de prover, às necessidades materiais da Igreja consoante as possibilidades de cada um.

Obrigado amigo visitante!!!

É com muita alegria que chegamos a marca dos 10 mil acessos.
Desde a criação do nosso blog, ficamos desejosos de sempre o atualizarmos com matérias de cunho informativo e que possam ser utilizadas para crescimento espiritual, de você amigo internauta.
Não é fácil, em meio a globalização e tanta informação, conseguir uma posição de confiabilidade em meio a internet. Cremos que com essa marca, nosso trabalho esteja sendo reconhecido.
Tudo é feito para você! Desde a escolha das cores, até as imagens postadas.
Agradecemos ao carinho e a participação. Ainda é pouco o que fazemos diante do pedido de Cristo, mas é com muito amor e dedicação.

"Então Jesus lhes disse: Ide pelo o mundo inteiro e anuncie a Boa Nova para toda humanidade." (Marcos 16, 15)

Com carinho,

Equipe do Crisma

28 de maio de 2010

O Agricultor e os Três viajantes

Certa vez, ao anoitecer, um agricultor sentou-se à frente da sua humilde casa para aproveitar do frescor da noite. Ali perto passava uma estrada que levava à cidade. Um homem passou por lá e, vendo o camponês sentado, pensou: “Aquele homem deve ser bem folgado e preguiçoso. Fica aí sentado o tempo todo”. Em seguida passou outro homem, também viu o agricultor e pensou: “Veja o cara, fica só olhando e incomodando as moças que passam. Deve ser um mulherengo”.

Por fim passou um terceiro homem, quando viu o agricultor pensou consigo mesmo: “Aquele homem deve ser um trabalhador. Está merecendo o seu descanso”.

A bem da verdade, nós não podemos dizer muito sobre o camponês sentado à porta da sua casa. Em compensação podemos dizer muito dos três homens que passaram. O primeiro devia ser um preguiçoso, o segundo um mulherengo e o terceiro um trabalhador.

Não tem jeito. Nós vemos os outros como nós mesmos somos. As nossas ideias, ideais e posição social, são como lentes coloridas que filtram tudo o que estamos vendo. Tudo passa pelo filtro do nosso entendimento. Quem vive na dúvida acha que não existem convicções, e pensa que os outros estão fingindo. Quem não acredita com sinceridade suspeita que os outros também estejam mentindo. Quem ama de maneira interesseira, e nunca faz nada por nada, tem medo de ser enganado e que os outros se aproveitem dele.

É por isso que é tão difícil contemplar a Santíssima Trindade. Disse contemplar e não entender, porque nunca chegaremos lá. Deus, na sua plenitude, nunca estará totalmente ao nosso alcance. Nós continuaremos sempre a ser as criaturas e Ele o criador. Contudo, na sua bondade, Ele quis e quer que participemos da sua grandeza e da sua intimidade. Fez-se fez conhecer, revelou-se claramente levando em conta as nossas limitações na compreensão, na inteligência, no amor.
Nós exaltamos as diferenças, as particularidades. Queremos sempre ser melhores que os outros. Assim é difícil entender um Deus que, ao mesmo tempo, é misteriosamente único e em três pessoas. Nós queremos a nossa felicidade e, mesmo quando a procuramos juntos, reclamamos a nossa parte. Para nós buscar o bem do outro antes do nosso é sempre muito complicado. Para Deus não. O Pai, o Filho e o Espírito Santo não disputam nada entre si, doam-se totalmente, ninguém quer nada para si. Assim Deus é a felicidade perfeita.

A obediência, para quem ama, não é um peso, é resposta a quem também o ama. Por isso, o Filho obedece ao Pai e o Pai o glorifica. Mas o Pai escuta o Filho que exulta no Espírito Santo. Para nós autoridade vira facilmente autoritarismo. O poder, quando não é colocado a serviço do bem comum, torna-se opressivo, imposição, ameaça para todos. Em Deus o poder está sempre no servir ao outro, em fazer que o outro seja feliz. Assim Deus é comunhão perfeita que, por amor e em total gratuidade, comunica o seu amor à humanidade.

Para compreender o que é belo e o que não é precisamos ter contemplado algo de verdadeiramente belo. Sem essa experiência, o nosso costume à mediocridade nos fará achar belas obras medíocres, ou até horrorosas. A verdadeira beleza não cansa, a feiúra enjoa. Nunca cansaremos de contemplar a beleza da Santíssima Trindade.

Ainda bem que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Assim podemos falar dessas coisas e sentir a saudade de como deveríamos ser. É ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo que devemos olhar para aprender a amar, a servir, a criar uma nova humanidade liberta do pecado e da morte, porque liberta do egoísmo, da ganância, do ódio e de todas as rivalidades.

Quem sabe enxergar alguém melhor do que ele é sente desejo, também, de ser melhor. Até quando ficarmos sempre julgando os outros, e até Deus, por nosso ponto de vista, e somente dele, pouco entenderemos de sua grandeza e riqueza. Se olharmos somente a nós mesmos, ficaremos também mais pobres, piores e infelizes.

Dom Pedro José Conti


24 de maio de 2010

O Espírito Santo e a Unidade da Igreja

Caros Irmãos e Irmãs,

Jesus diz: ‘É necessário que eu vá: pois se eu não for, o Consolador não virá para vós outros’ (João 16.7). E no Domingo de Pentecostes celebramos a vinda do Consolador. A vinda do Espírito Santo prova que Cristo completou gloriosamente a Sua obra redentora e que o Espírito continua a aperfeiçoar a obra de salvação iniciada por Cristo. Há um só Espírito que continua a agir na Igreja de Cristo, promovendo a sua Unidade. A Igreja consiste no povo de Deus, nascido do Espírito Santo, e salvo pela fé em Cristo Jesus. Algo especial aconteceu no dia de Pentecostes. Naquele dia nasceu a Igreja, uma Igreja para o mundo inteiro e para todas as pessoas. Durante toda esta Semana celebramos a busca da Unidade dos Cristãos pela Oração. Que diferença a vinda do Espírito Santo fez no dia de pentecostes e que diferença a atuação constante do Espírito continua a fazer hoje na vida dos fiéis cristãos presentes em todo o mundo! Os seguidores de Jesus, fracos, confusos e amedrontados se tornaram destemidos pregadores e testemunhas do seu Evangelho de Amor.

O Espírito Santo é dado à Igreja para promover, antes de mais nada, a Unidade do Corpo de Cristo. A Igreja toda é um corpo e os fiéis são membros ou partes diferentes deste corpo. "A um é dada pelo Espírito a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento pelo mesmo Espírito", (1 Cor. 12.8-9). O Espírito dá a indivíduos os dons necessários para o cumprimento do papel vital de manter uno o Corpo místico de Cristo que é a Igreja.

O movimento ecumênico busca unir as igrejas, mas é o Espírito Santo, verdadeiramente, quem une todos os cristãos em uma só Igreja. Cristo é a porta, e o Espírito Santo conduz a todas as pessoas para entrarem por esta Porta, "Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3.5). "Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados, em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Cor 12.13). A unidade que o Espírito Santo produz é uma unidade real. Podemos sentir esta Unidade através da oração, em especial nesta Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos. Jesus ora pela unidade dentro da Sua Igreja: "que eles sejam um, assim como nós somos um" (João 17.11). A busca desta unidade é essencial para os Cristãos e devemos nos esforçar ao máximo para que ela se torne uma realidade: "esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há somente um corpo e um Espírito" (Ef 4.3-4).

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) deseja que a busca da Unidade da Igreja seja uma constante na vida de todos os nossos fiéis, na certeza de que, com a atuação do Espírito Santo, a obra de Cristo continuará a florescer cada vez mais na vida de todos os homens e mulheres de boa vontade.

Que o Espírito da Unidade continue a agir na mente e nos corações de todos nós. Amém.

P. Sin. Carlos Augusto Möller (Presidente Conic)
Rev. Luiz Alberto Barbosa (secretário Geral Conic)
Secretário Geral Conic


Fonte: CNBB.

22 de maio de 2010

Nós e os nós de hoje

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar arua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e daspílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

Autor: George Carlin

21 de maio de 2010

Estatuto do Nascituro é aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem, 19, o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) ao Projeto de Lei 478/07, dos deputados Luiz Bassuma (PT-BA) e Miguel Martini (PHS-MG), que cria o Estatuto do Nascituro. Em seu substitutivo, a deputada define que a vida começa na concepção. Nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido. Este conceito inclui os seres humanos concebidos "in vitro", mesmo antes da transferência para o útero da mulher.

Por acordo entre os deputados da Comissão, a deputada elaborou uma complementação de voto para ressaltar que o texto aprovado não altera o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.

No caso de estupro, o substitutivo garante assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico para a mãe; e o direito de ser encaminhado à adoção, caso a mãe concorde. Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, este será responsável por pensão alimentícia e, caso ele não seja identificado, o Estado será responsável pela pensão.

O projeto também garante ao nascituro sua inclusão nas políticas sociais públicas que permitam seu desenvolvimento sadio e harmonioso, e seu nascimento em condições dignas.

Ao nascituro com deficiência, o projeto garante todos os métodos terapêuticos e profiláticos existentes para reparar ou minimizar sua deficiência, haja ou não expectativa de sobrevida extra-uterina.

Na avaliação dos autores da proposta, o Estatuto vai garantir ao nascituro direito à vida, à saúde, à honra, à integridade física, à alimentação, e à convivência familiar. O projeto original proíbe a manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos, com o único fim de serem suas células transplantadas para adultos doentes - práticas consideradas "atrocidades" pelos autores da proposta. O substitutivo retirou essa proibição.

A deputada rejeitou os projetos de lei 489/07 e 1763/07, apensados. O projeto será votado também pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário da Câmara.

Fonte: CNBB

19 de maio de 2010

Pe. Silvio Andrei, o outro lado da prisão

A instauração de inquérito pela Polícia Civil de Ibiporã na última terça-feira (18), aberto a pedido do juiz de Ibiporã, Sérgio Neme, não minimizará a culpabilidade dos atos praticados pelo religioso, mas poderá constatar se houve abuso de autoridade por parte de policias civis e militares na prisão do padre Silvio Andrei, na madrugada de domingo (16). Existem indícios excesso de autoritarismo, principalmente pelo fato de o padre ter sido algemado pelos pés e pelas mãos, e de que forma as fotos de Silvio Andrei seminu foram parar na imprensa. Estes foram alguns dos detalhes que chamaram a atenção do magistrado.

Relatos da própria imprensa londrinense, que demonstra total imparcialidade nas formas de abordagens da uma notícia, informam que prisão do padre Silvio Andrei foi o assunto que abriu a sessão da terça-feira (18) da Câmara de Vereadores de Londrina. Vários parlamentares saíram em defesa do padre, criticando a forma como ele foi detido e como a imprensa tratou o caso.

“Foi uma fúria, uma afronta o que fizeram com ele, fotografá-lo nu. Precisa apurar quem foi o policial que fez aquelas fotografias. Ninguém, o pior criminoso, assassino, o policial não tem direito de fotografar ele nu e expor as fotografias. Quem este policial pensa que é?”, disse o indignado Joel Garcia (PDT). Ao lado do Padre Roque, presidente da Câmara, ele questionou que Silvio Andrei não estava de batina, e sim de casula, outra vestimenta usada por padres.

Outros vereadores aderiram na defesa do religioso. O vereador Tito Valle (PMDB), atacou a imprensa, acusando de sensacionalismo ao exibir as imagens do padre preso. Outro vereador, Rodrigo Gouvêa (sem partido), aproveitou para disparar em seguida: “o mal, além de ser mau, dá ibope”. Também Roberto Kanashiro (PSDB) defendeu o pároco e também prestou solidariedade. “Nós conhecemos muito bem o padre Silvio. Sempre foi uma figura de bem”, argumentou.

Fonte: Hnews

18 de maio de 2010

Presidente da CNBB exorta Jovens ao seguimento de Jesus

“Meu irmão jovem, não tenha medo de seguir Jesus. Vale a pena deixar tudo e arriscar a própria vida para seguir Jesus”. Com estas palavras, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, exortou a juventude a seguir Jesus Cristo “como discípulos e missionários”, na missa que presidiu na noite de ontem, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, por ocasião do 16º Congresso Eucarístico Nacional.

A missa da juventude foi precedida por uma longa caminhada dos jovens, saindo do Centro de Convenções Ulysses Guimarães até o local da missa. Após a missa, teve início uma vigília, na Esplanada dos Ministérios, com o Santíssimo Sacramento ficando exposto para adoração até às 6h deste domingo. Ao longo da noite, os grupos se revezaram na adoração.

Dom Geraldo conclamou os jovens a fazerem um encontro pessoal com Jesus Cristo. “Onde podemos encontrar Jesus?”, indagou. “Jesus está na Palavra contida nas Sagradas Escrituras, transmitida pela Igreja e ensinada autenticamente pelo magistério”, disse.

O arcebispo lembrou que Jesus está também “na Sagrada Liturgia; nos ministros que agem em seu nome [de Jesus]; nos sacramentos, especialmente, na Santíssima Eucaristia; na pessoa dos irmãos e irmãs, especialmente no menor, no pobre, no excluído, no sofredor”.

O 16º Congresso Eucarístico, organizado pela arquidiocese de Brasília, termina neste domingo, 16, com missa às 9:30h, na Esplanada dos Ministérios.
Fonte: CNBB

17 de maio de 2010

Entrevista com Pe. Pio de Pietrelcina

Essa entrevista com pe. Pio foi publicada em 1974.

Padre, o Sr. ama o Sacrifício da Missa?
Sim, porque Ela regenera o mundo.

Que glória dá a Deus a Missa?
Uma glória infinita.

Que devemos fazer durante a Missa?
Compadecer-nos e amar.

Padre, como devemos assistir à Santa Missa?
Como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu S. João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz.

Padre, que benefícios recebemos ao assistir à Santa Missa?
Não se podem contar. Vê-lo-ás no céu. Quando assistires à Santa Missa, renova a tua fé e medita na Vítima que se imola por ti à Divina Justiça. Não te afastes do altar sem derramar lágrimas de dor e de amor a Jesus, Crucificado por tua salvação. A Virgem Dolorosa te acompanhará e será tua doce inspiração.

Padre, o que é sua Missa?
Uma união sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo. (Dizia-o chorando.)

Que devo descobrir na sua Santa Missa?
Todo o Calvário.

Padre, diga-me tudo o que o senhor sofre durante a Santa Missa?
Sofro tudo o que Jesus sofreu na sua Paixão, embora sem proporção, só enquanto pode fazê-lo uma criatura humana. E isto, apesar de cada uma de minhas faltas e só por sua bondade.

Padre, durante o Sacrifício divino o senhor carrega os nossos pecados?
Não posso deixar de fazê-lo, já que é uma parte do Santo Sacrifício.

O senhor considera a si mesmo um pecador?
Não o sei, mas temo que assim seja.

Eu já vi o senhor tremer ao subir aos degraus do altar. Por quê? Pelo que tem de sofrer?
Não pelo que tenho de sofrer, mas pelo que tenho de oferecer.

Em que momento da Missa o senhor sofre mais?
Na Consagração e na Comunhão.

Padre, esta manhã na Missa, ao ler a história de Esaú, que vendeu os direitos de sua primogenitura, seus olhos se encheram de lágrimas?
Parece-te pouco desprezar o dom de Deus!?

Por que, ao ler o Evangelho, o senhor chorou quando leu estas palavras: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue...”
Chora comigo de ternura!

Padre, por que o senhor chora quase sempre que lê o Evangelho na Missa?
A nós nos parece que não tem importância que um Deus fale às suas criaturas e elas O contradigam e continuamente O ofendam com sua ingratidão e incredulidade.

Sua Missa, Padre, é um sacrifício cruento?
Herege!

Perdão, Padre, quis dizer que na Missa o Sacrifício de Jesus não é cruento, mas a sua participação em toda a Paixão o é. Engano-me?
Não, nisso não te enganas. Creio que tens toda a razão.

Quem lhe limpa o sangue durante a Missa?
Ninguém.

Padre, por que o senhor chora no Ofertório?
Queres saber o segredo? Pois bem: porque é o momento em que a alma se separa das coisas profanas.

Durante sua Missa, Padre, o povo faz um pouco de barulho...
Se estivesses no Calvário, não ouvirias gritos, blasfêmias, ruídos, e ameaças? Havia um alvoroço enorme.

Não o distraem os ruídos?
Em nada.

Padre, por que sofre tanto na Consagração?
Não sejas maldoso... (Não quero que me perguntes isso...)

Padre, diga-me: por que sofre tanto na Consagração?
Porque nesse momento se produz realmente uma nova e admirável destruição e criação.

Padre, por que chora no altar, e que significam as palavras que pronuncia na Elevação? Pergunto por curiosidade, mas também porque quero repeti-las com o senhor.
Os segredos do Rei Supremo não podem revelar-se nem profanar-se. Pergunta-mes por que choro, mas eu não queria derramar essas pobres lagrimazinhas, mas torrentes de lágrimas. Não meditas neste grandioso mistério?

Padre, o senhor sofre, durante a Missa, a amargura do fel?
Sim, muito frequentemente...

Padre, como pode estar-se de pé no Altar?
Como estava Jesus na Cruz.

No altar, o senhor está pregado na Cruz, como Jesus no Calvário?
E ainda me perguntas?

Como se acha o senhor?
Como Jesus no Calvário.

Padre, os carrascos deitaram a Cruz no chão para pregar os cravos em Jesus?
Evidentemente.

Ao senhor também lhos pregam?
E de que maneira!

Também deitam a Cruz para o senhor?
Sim, mas não devemos ter medo.

Padre, durante a Missa o senhor pronuncia as Sete Palavras que Jesus disse na Cruz?
Sim, indignamente, mas também as pronuncio.

E a quem diz: “Mulher, eis aí teu filho”?
Digo para Ela: “Eis aqui os filhos de Teu Filho”.

O senhor sofre a sede e o abandono de Jesus?
Sim.

Em que momento?
Depois da Consagração.

Até que momento?
Costuma ser até a Comunhão.

O senhor diz que tem vergonha de dizer: “Procurei quem me consolasse e não achei”. Por quê?
Porque nossos sofrimentos de verdadeiros culpados não são nada em comparação com os de Jesus.

Diante de quem sente vergonha?
Diante de Deus e da minha consciência.

Os Anjos do Senhor o reconfortam no Altar em que o senhor se imola?
Pois... não o sinto.

Se não lhe vem o consolo até à alma durante o Santo Sacrifício, e o senhor sofre, como Jesus, o abandono total, nossa presença não serve para nada?
A utilidade é para vós. Por acaso foi inútil a presença da Virgem Dolorosa, de São João e das piedosas mulheres aos pés de Jesus agonizante?

Que é a Sagrada Comunhão?
É toda uma misericórdia interior e exterior, todo um abraço. Pede a Jesus que se deixe sentir sensivelmente.

Quando Jesus vem, visita somente a alma?
O ser inteiro.

Que faz Jesus na Comunhão?
Deleita-se na sua criatura.

Quando se une a Jesus na Santa Comunhão, que quer peçamos a Deus pelo senhor?
Que eu seja outro Jesus, todo Jesus e sempre Jesus.

O senhor sofre também na Comunhão?
É o ponto culminante.

Depois da Comunhão, continuam seus sofrimentos?
Sim, mas não sofrimentos de amor.

A quem se dirigiu o último olhar de Jesus agonizante?
À sua Mãe.

E o senhor para quem olha?
Para meus irmãos de exílio.

O senhor morre na Santa Missa?
Misticamente, na Sagrada Comunhão.

É por excesso de amor ou de dor?
Por ambas as coisas, porém mais por amor.

Se o senhor morre na Comunhão, continua a ficar no Altar? Por quê?
Jesus morto permanecia pendente da Cruz no Calvário.

Padre, o senhor disse que a vítima morre na Comunhão. Colocam o senhor nos braços de Nossa Senhora?
Nos de São Francisco.

Padre, Jesus desprega os braços da Cruz para descansar no Senhor?
Sou eu quem descansa n’Ele!

Quanto ama a Jesus?
Meu desejo é infinito, mas a verdade é que, infelizmente, tenho de dizer nada e me causa pena.

Padre, por que o senhor chora ao pronunciar a última palavra do Evangelho de São João: “E vimos sua glória como do Unigênito Pai, cheio de graça e de verdade”?
Parece-te pouco? Se os Apóstolos, com seus olhos de carne, viram essa glória, como será a que veremos no Filho de Deus, em Jesus, quando se manifestar no céu?

Que união teremos então com Jesus?
A Eucaristia nos dá uma idéia.

A Santíssima Virgem assiste à sua Missa?
Julgas que a Mãe não se interessa por seu Filho?

E os Anjos?
Em multidões.

Padre, quem está mais perto do Altar?
Todo o Paraíso.

O senhor gostaria de celebrar mais de uma Missa por dia?
Se eu pudesse, não quereria descer do Altar.

Disseram-me que traz com o senhor o seu próprio Altar...
Sim, porque se realizam estas palavras do Apóstolo: “Eu trago no meu corpo os estigmas de Jesus”. “Estou cravado com Cristo na Cruz.” “Castigo o meu corpo, e o reduzo à escravidão...”

Nesse caso, não me engano quando digo que estou vendo Jesus Crucificado!
(Nenhuma resposta)

Padre, o senhor se lembra de mim na Santa Missa?
Durante toda a Missa, desde o princípio até o fim, lembro-me de ti.

A Missa do Padre Pio, em seus primeiros anos, durava mais de duas horas. Sempre foi um êxtase de amor e de dor. Seu rosto estava inteiramente concentrado em Deus e cheio de lágrimas. Um dia, ao confessar-me, perguntei-lhe sobre este grande mistério:

Padre, quero fazer-lhe uma pergunta?
Dize-me, filho.

Padre, queria perguntar-lhe que é a Missa?
Por que me perguntas isto?

Para ouvi-la melhor, Padre.
Filho, posso dizer-te que é a minha Missa.

Pois é isso o que quero saber, Padre.
Meu filho, estamos na Cruz, e a Missa é uma contínua agonia.

Tirada de Tradition Catolica, nº 141, nov. 98 citando "Assim Falou o Padre Pio" (S. Giovanni Rotondo, Foggia, Itália, 1974) com o Imprimatur de D. Fanton, Bispo Auxiliar de Vicenza.
Fonte: Fora da Igreja não há salvação   



16 de maio de 2010

Mãos a obra



Em nossa 28º reunião, foi silicitado aos crismandos que preparassem uma reunião para as turmas de catequese infantil de 7 e 8 anos, para o grupo de adolescentes - AJUCI e o grupo de pré-jovens - Pré-JUPES.
Para isso, os crismandos foram divididos em 4 grupos e cada um teve o tema livre para escolher.
Dessa forma, os crismandos estarão tendo uma participatividade na vida comunitária de forma mais concreta.

15 de maio de 2010

Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos

O presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), pastor sinodal Carlos Möller, enviou carta a todas as Igrejas lembrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que começa neste domingo, 16, e se estende até o dia 23.
“A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano é histórica, isso porque, há 100 anos, missionários cristãos se reuniam na Escócia, por ocasião da Conferência Missionária de Edimburgo, com o objetivo de propor a unidade dos cristãos para a missão”, explica o pastor. “Hoje a missão das igrejas é interna, pois evangelizam por meio do testemunho de que o diálogo intra e interreligioso são possíveis”, completa.
Com o tema “Vocês são testemunhas dessas coisas”, a Semana é celebrada em todas as Igrejas Cristãs, especialmente as que fazem parte do Conic: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, Igreja Presbiteriana Unida.
“Esse momento [a Semana de Oração] se caracteriza por duas premissas essenciais, a oração, que é capaz de elevar o ser humano a dimensões do sagrado e ao gesto concreto da realização da coleta, que tem por objetivo a manutenção dos trabalhos realizados pelo CONIC, na promoção da união entre os irmãos em Cristo”, recorda o presidente do Conic
Mais informações no site do Conic: www.conic.org.br

13 de maio de 2010

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

A treze de maio na cova da íria
No céu aparece a Virgem Maria
Ave, ave, ave Maria (2x)

Há três pastorinhos cercada de luz
Visita a Maria, mãe de Jesus
Ave, ave, ave Maria (2x)

A mãe vem pedir constante oração
Pois só de Jesus nos vem a salvação
Ave, ave, ave Maria (2x)

Da agreste azinheira a Virgem falou
E aos três a senhora tranquilos deixou
Ave, ave, ave Maria (2x)

Então da Senhora o nome indagaram
Do céu a mãe terna bem claro escutaram
Ave, ave, ave Maria (2x)

Se o mundo quiserdes da guerra livrar
Fazei penitência de tanto pecar
Ave, ave, ave Maria (2x)

A Virgem lhes manda o terço rezar
A fim de alcançarem da guerra o findar
Ave, ave, ave Maria (2x)

Com estes cuidados a mãe amorosa
Do céu vem os filhos salvar carinhosa
Ave, ave, ave Maria! (4x)

9 de maio de 2010

Toda mãe traz os traços de Maria

Ser mãe vem ao encontro da plenitude do ser feminino. Toda mulher é chamada a gerar um novo ser humano, seja física ou espiritualmente. Com Maria, Mãe de Jesus, também foi assim. Ela foi escolhida por Deus para uma gravidez incomum, em que o fruto de seu ventre traria a vida eterna para toda a humanidade. Para isso Nossa Senhora contou com auxílio do Céu, nasceu imaculada, para o propósito divino de ser geradora do Salvador, mas o Pai dotou-a de virtudes naturais que são inerentes ao ser mulher e que, na maior parte dos acontecimentos de sua vida, ela dispôs do que lhe era humano para que o plano do Altíssimo acontecesse.

Desde a Anunciação, em que ela abre mão de seus planos de constituir uma família, até o Pentecostes, evento em que ela está firme e perseverante na oração junto aos apóstolos, o ministério de Jesus é marcado pela presença dela.

Como então separar Maria do ministério do Cristo?

É nesse caminhar junto, dispondo da energia natural ao que é vontade de Deus, que acontece a maternidade espiritual. Ser mãe é ser Maria na vida dos filhos, que não apenas os traz ao mundo, mas os encaminha para sua missão, indicando o que é nobre, justo e verdadeiro.

O amor do coração materno as impulsiona a estarem sempre presentes na vida dos filhos, não somente de forma física ou tomando-os como propriedades, mas vislumbrando na maternidade de Maria, como educar para o crescimento em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e diante dos homens.

O grande milagre da vida realiza-se quando o sopro amoroso da existência, vindo de Deus, perpassa o ser de alguém que se desfaz de si para elevar o pequeno e indefeso até a grandiosidade de sua missão neste mundo.

Se foi tão importante para Nosso Salvador Jesus Cristo ter a presença materna até a vinda do Espírito Santo é porque o amor materno é capaz de apoiar os filhos de forma extraordinária na realização de um desígnio de vida.

Obrigado a todas as mães por serem Maria em nossas vidas!

Um feliz Dia das Mães e abençoado mês de Maria.

Sandro Ap. Arquejada - Missionário Canção Nova

7 de maio de 2010

Não é Possível ser Cristão sem ser Ecumênico

Foi o que disse o presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da CNBB e arcebispo de Montes Claros (MG), dom José Alberto Moura. Durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira, 7, ele explicou o significado de ser ecumênico. “Foi o próprio Jesus que pediu ao Pai para sermos um e que houvesse um só rebanho e um só pastor, mas as disjunções históricas mostraram as divisões e, o movimento ecumênico é a maneira encontrada para que possamos interagir e respeitar as diferenças compreendendo o outro”.
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Dom Alberto lembrou que existe diferença entre as Igrejas Cristãs, mas ele ressaltou que os pontos em comum são maiores e possibilitam a realização de um trabalho entre as Igrejas no Brasil. “Há algumas diferenças de interpretação, históricas, mas os pontos comuns os superam e nos possibilitam realizarmos trabalhos de evangelização juntos, como também trabalhos sociais”, disse dom Moura.
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Questionado sobre o objetivo do estreitamento de relações entre as Igrejas Cristãs, o arcebispo destacou que é “única e exclusivamente para fazer a vontade de Jesus que disse: ‘tenham vida em abundância’, com a finalidade de sermos um nele para ajudarmos as pessoas a acenderem a luz e procurar o caminho que é o próprio Jesus”.
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IGREJAS CRISTÃS E ORGANISMOS CELEBRAM O ECUMENISMO NA 48ª ASSEMBLÉIA GERAL DA CNBB

.Na tarde desta sexta-feira, 7, os bispos discutirão na terceira sessão do dia o tema Ecumenismo. Para o momento, foram convidados representantes de outras Igrejas Cristãs: Igreja Luterana, Presbiteriana Unida do Brasil, todas as Igrejas Ortodoxas do Brasil, a Igreja Anglicana e algumas comunidades pentecostais. Assim como as Igrejas, participam também do momento alguns organismos que mantêm diálogo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) e a Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Cesi).
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A presença de membros de outras Igrejas Cristãs em Assembleias da CNBB não começou agora, segundo o assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da CNBB, padre Elias Wolff. “Desde a década de 1970 é comum a CNBB contar em suas Assembleias Gerais com a presença de membros de outras Igrejas Cristãs, sobretudo das Igrejas com que a CNBB tem um laço ecumênico”, lembra o assessor.
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Em plenário, os bispos irão fazer um estudo sobre o empenho ecumênico da Igreja Católica no Brasil e uma reflexão sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, “Economia e Vida”. Às 18h30, em um segundo momento dedicado ao ecumenismo, haverá a celebração ecumênica, que já é uma tradição das Assembleias. A celebração será presidida pelo arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Ecumênica da CNBB, dom José Alberto Moura. A coordenação será feita pelo padre Elias Wolff.
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Para o assessor, a presença de outras Igrejas Cristãs e Organismos na assembleia da CNBB significa um estreitamento dos laços entre as Igrejas no Brasil, de modo particular, das Igrejas membros do Conic. “A presença significa amizade, parceria, companheirismo, cooperação entre as Igrejas. Mostra que uma Igreja está interessada na vida da outra Igreja, no sentido de dar apoio aos projetos de evangelização que cada uma possui”.
Ainda hoje, na Assembleia, haverá o lançamento oficial da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC).
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Fonte: CNBB

2 de maio de 2010

A Igreja está em festa

No dia 02 de maio os crismandos de nossa turma de crisma receberam o Sacramento da Eucaristia pela 1º vez em nossa comunidade.
Fernanda, Givalnido, Raiani e Vander, a equipe do crisma também está em festa por isso.
Clique na foto abaixo e veja como foi a missa presidida pelo nosso pároco Manoel.

Creio na Comunhão dos Santos

Todos os povos buscaram, por meio de suas práticas religiosas, entender o destino humano depois da passagem pela história humana. Mais ainda, todos os povos praticaram ritos que pudessem propiciar o reencontro com seus antepassados. Essas doutrinas e esses ritos serviram para sempre para tornar mais suave a despedida e amenizar o sofrimento da ausência. Tantos povos criaram doutrinas totalmente ilógicas e nelas acreditam, pois a vulnerabilidade humana diante da morte gera fantasias e doutrinas inconsistentes. A unidade entre os dois universos – temporal e espiritual – realiza-se por acenos e jamais pela fuga total deste mundo ou pela volta física dos que partiram.
Nossa resposta vem de nossa fé mais profunda: Deus se encarnou em Jesus Cristo e seus fiéis e toda humanidade unida a Ele, misticamente, pôde entrar em comunhão com aqueles que são remidos por Ele no paraíso.

A comunhão dos santos não se refere o que seria muito simples, à unidade entre os que foram canonizados pela Igreja, mais integra toda a “multidão infinita” de fiéis “lavados pelo Sangue do Cordeiro” na linguagem do Apocalipse (Ap 12,11; 1Jo 1,7). Mais ainda, a comunhão dos santos não é apenas a integração dos cristãos entre si na Igreja caminhante; quando vivemos os mesmos ideais, somos batizados no mesmo Senhor e comungamos na mesma mesa da Eucaristia.
Pela profissão de fé, rezamos que a comunhão dos santos unifica em Deus os fiéis que estão na glória divina, como Igreja triunfante, que espera a redenção proclamada pelo Filho de Deus, e os fiéis caminhantes, que edificam na história o Reino de Deus. O Espírito Santo vivifica e fecunda permanentemente esta comunhão dos fiéis.
Quando rezamos pelos santos, exercitamos a comunhão com os redimidos por Deus; falamos de tantos santos, que protagonizaram neste mundo a construção do Reino de Deus. Entre tantos, recordamos Maria, a Mãe de Deus, como protótipo dos redimidos. Poderíamos elencar uma imensidão de nomes, homens, mulheres, monges, leigos, pastores, tantos que foram declarados santos pela Igreja. Rezamos também por aqueles que, em nossa esperança, temos a certeza de que estão juntos de Deus e foram por Ele glorificados.

Rezando pelos que faleceram, unimo-nos também aos que esperam sua glorificação, contando com a misericórdia divina. É saudável rezar pelos falecidos (2Mc 12,48). Rezamos pelos vivos, que caminham conosco e buscam o rosto de Deus. Somos uma família espiritual, contando miríades e miríades de seres humanos que formam o corpo místico de Deus.

Vivendo a comunhão dos santos, compreendemos que jamais estaremos abandonados e ou na solidão. Nunca abandonados, pois Deus estará sempre conosco. Nem mesmo na solidão, pois estamos unidos, pelos laços da fé; á multidão de santos fiéis que congregam conosco a família de Deus, a comunidade dos fiéis.

A comunhão dos santos é uma profissão de fé dos cristãos. Os cristãos se sentem unidos aos seus antepassados pela fé. Como Jesus integra essa unidade dos seus seguidores?

Comunhão significa “comum união”, e Comunhão dos Santos significa também a união de todos os santos do céu, das almas do purgatório e dos cristãos que professam a fé ainda na terra, junto a Jesus Cristo. Portanto, é a união de todos os santos juntos, os da terra que oram e clamam pelos santos do céu, solicitando sua intercessão, pedindo sua ajuda, louvando-os e rezando pelos mortos que estão no purgatório, e os do céu, que acabam intercedendo por todos, também, junto a Jesus Cristo.

A COMUNHÃO DOS SANTOS E OS SACRAMENTOS

A Igreja nos ensina que “o nome comunhão pode ser aplicado a cada sacramento, pois todos eles nos unem a Deus. Contudo, mais do que a qualquer outro, este nome convém à Eucaristia, porque é principalmente ela que consuma esta comunhão” (CIC n.º 1331). Por este sacramento, nos unimos a Cristo e nos tornamos participantes de seu Corpo e Sangue, para formarmos um só corpo. Conforme nos ensina a tradição, os sacramentos são denominados “coisas santas” e propiciam a comunhão dos santos. Jesus Cristo, sendo a Cabeça da Igreja, reúne os cristãos como membros deste corpo, onde participamos do sacramento que nos une ao Senhor, fazendo parte do seu Corpo e do seu Sangue, para formarmos um só corpo.

A fileira dos santos canonizados na Igreja é muito extensa e maravilhosa, pois eles enriquecem nossa espiritualidade. Como começou o culto aos santos nos primeiros tempos da Igreja?

O primeiro mártir de nossa fé é o próprio Cristo. Ele é o coração da comunhão dos santos. Os primeiros santos cultuados são os mártires, verdadeiros seguidores radicais de Cristo. Estão na comunhão dos santos, pois viveram a fé mesmo diante da morte, com coragem. A comunidade dos primeiros cristãos celebra a memória desses mártires, perseguidos por causa da fé e por não aceitarem a deificação dos imperadores nem os cultos pagãos. Em nossa tradição, a comunhão dos santos mártires e sua memória vêm celebradas no seu dies natalis, que quer dizer o dia de seu nascimento para a vida eterna.
Os primeiros cristãos tinham grande apreço por seus mártires, sendo estes exemplos de coragem e de grandeza diante dos perseguidores e algozes. Recordavam suas vidas e suas façanhas, guardavam e veneravam suas relíquias, erguiam monumentos e capelas em sua honra e dedicavam-lhes culto de veneração. Sem medo de cair em idolatria, os cristãos sempre cultuaram seus mártires e seus santos, pois tinham certeza de que o culto de adoração é prestado somente a Deus.

A comunhão dos santos congrega todos os fiéis falecidos que viveram no amor e na graça de Deus. Nem todos são canonizados. Por que a Igreja escolhe alguns fiéis para publicamente declará-los santos?

Muitas vezes, nos indagamos: por que esses santos são canonizados, uma vez que temos tantas pessoas santas em nossas comunidades? Essa questão não é difícil de responder, o número de santos é incontável, como diz o Apocalipse: “são miríades de miríades” (Ap 5,11).

TRAJETÓRIA DO PROCESSO

Como são assumidos como “modelos no seguimento de Jesus”, os pastores da Igreja procuram canonizar fiéis nas várias modalidades da prática cristã, quer sejam pastores, padres, religiosas, pais, mães e mesmo jovens ou crianças, para que suas vidas sirvam de iluminação para que os vivos imitem seus passos na busca da santificação.
Os nomes escolhidos são alguns entre milhões, daqueles que estão na glória de Deus, que são nossos intercessores e vivem em comunhão de fé com todos nós.

Nós cristãos acreditamos na presença dos fiéis falecidos junto a Deus. O coração de nosso culto é a pessoa de Jesus Cristo, ao qual elevamos nossas preces e louvores. Mas manifestamos nossa devoção aos santos e aos falecidos. Como o culto aos mortos se integra na comunhão dos santos?

Cultuar os mortos não é sinal de idolatria, pois o culto é uma expressão de ritual e reverência. Não se trata de adoração, nem aos mortos, que esperam a redenção, nem aos santos, que acreditamos estar na glória de Deus. Adoração é um culto que prestamos apenas a Deus, em Jesus Cristo.
Tudo isto é uma visão humana de nossa fé e um ensinamento da Igreja, pois a vida depois da morte é um mistério que apenas o Cristo nos revelou, e é a Igreja que transmite esses ensinamentos aos seus fiéis.
Nossas comunidades celebram a fé e fazem memória de seus falecidos, pois cremos que eles repousam em Deus. Nós cremos na comunhão dos santos e, quando rezamos pelos falecidos, entramos em comunhão com eles, unimo-nos a eles nas preces e em outros momentos propícios, pois são meios de compormos com eles a comunhão dos santos para celebrar nossos rituais ao redor do Senhor.
Acreditamos, sinceramente, que os mortos estão pertinho de nós e entramos em comunhão conosco quando prestamos cultos a Deus, especialmente na celebração eucarística.

A comunhão dos santos contempla as orações pelos fiéis que esperam pela sua redenção. Por que rezamos missas para comemorar algumas datas de falecimento? Há importância para a comunhão dos santos?

Todas as formas de celebração que conferimos aos nossos rituais são, antes de tudo, resquícios de nossas tradições e de nossa religiosidade popular. Sabemos que essas formas são apenas caminhos escolhidos para celebrarmos o nosso culto a Deus.

DUAS RAZÕES PARA A CELEBRAÇÃO DO SÉTIMO DIA

1. O “sétimo dia” representa o fim dos tempos. Simbolicamente, nesse dia, o falecido se apresenta diante de Deus para seu julgamento. A comunidade dos fiéis suplica para que ele possa obter misericórdia divina.
2. Nos tempos antigos, com grande influência da vida rural, quando falecia um membro da família, não havia tempo para uma celebração com todos os parentes distantes. Assim, dava-se o sepultamento e, no “sétimo dia”, todos os familiares e amigos se reuniam no cemitério ou numa capela para uma cerimônia de adeus. Normalmente, essa celebração era a missa.

Na comunhão dos santos, não só nos unimos a todos os “filhos de Deus” de todos os tempos, mas também a todas as suas criaturas que contemplam sua face na glória dos céus. Os anjos são mensageiros divinos que vivem em Deus, como seus servos. O que o culto dos anjos tem a ver com a comunhão dos santos?

Todos os seres criados são membros verdadeiros dessa comunhão dos santos. Como estamos em comunhão com os santos, estamos em comunhão com os anjos. A misericórdia divina é tão grande que a comunhão dos santos é muito maior que nossa inteligência possa compreender.

A METÁFORA DO CORPO MÍSTICO

Como existe uma interação entre os membros do corpo e todos estão interligados entre si pelos músculos, e mais particularmente pelo sangue, que integra todos os membros, pode-se dizer que existe uma total integração entre os membros da comunidade. Todos nós somos partes do corpo místico de Cristo. Cada membro é um ser individual, mas está unido aos outros pelo “sangue da fé”, que torna esse corpo integral e unificado.
Somos um corpo místico; unidos pela fé em Jesus Cristo, participamos da ressurreição e vivemos em comunhão.
Como o corpo humano integra membros físicos, ou materiais, e seres espirituais, sentimentos e emoções, todos integrados na mesma pessoa, a comunhão dos santos integra os fiéis em todas as suas etapas da existência, como filhos de Deus.

Como os fiéis se integram na comunhão dos santos? Todos podem participar dessa unidade dos cristãos?

A comunhão dos santos se enraíza na consagração batismal. Esta é a profissão de fé da Igreja desde suas origens, pois o batismo é consagrado a Deus, no qual se realiza a comunhão dos santos. Através desse sacramento, todas as criaturas que foram batizadas passaram a fazer parte do corpo místico de Cristo.
Ninguém é excluído, a não ser que deliberadamente rejeite o amor de Deus na sua vida de forma absoluta.

Quando falamos em comunhão dos santos, acreditamos que nós todos somos santos em vista de nossa consagração bastimal. Assim, cremos que os santos intercedem por nós junto de Deus. Como é esta intercessão dos santos que estão junto de Deus?

Os santos, na concepção cristã, são os fiéis que nos que antecederam na “festa do Cordeiro”, e que, estando a Deus intercedem por nós e servem de modelos no seguimento de Jesus Cristo. O maior exemplo é a vida de Maria, Mãe de Deus.
Antes de tudo, afirmamos categoricamente que o verdadeiro santo e único santo é Jesus Cristo, e todos os santos são santificados em Seu nome e, fora de sua santidade, ninguém é santo, ninguém pode ser salvo (Jo 10,29).
Os santos, como concebemos em nossa fé, são fiéis que buscaram viver com coerência sua cristandade e praticaram o bem. Mesmo que tenham cometido pecado, foram humildes na busca do perdão divino para seus erros. Mais simples ainda é a representação iconográfica dos santos, que tem a função pedagógica de nos aproximar do mistério divino.

Quando falamos em comunhão dos santos, acreditamos na união entre os vivos e os falecidos, considerando a união pela fé em Jesus Cristo. O que podemos afirmar da comunhão dos vivos com os falecidos?

Fundado nossa fé sobre essa reflexão, reconhecemos que os falecidos repousam no Senhor á espera de sua redenção. Eles não estão mortos, mas repousam no Senhor, enquanto aguardam a redenção definitiva de suas vidas. Quer vivamos, quer soframos, quer morramos, pertencemos ao Senhor, por seu amor e por nossa fé, vivemos em comunhão com os falecidos que estão unidos em nossa memória, como a família espiritual de cristãos.

Como fica a comunhão dos santos quando se trata de pessoas que morreram no pecado? O que ensina a doutrina cristã?

A comunhão dos santos não exclui os falecidos que morreram no pecado. Antes de tudo devemos considerar que todos somos pecadores e que urgimos a misericórdia divina para nos redimir, já que o pecado é uma triste realidade de nossas vidas. Mas “onde foi grande o pecado, foi bem maior a graça” (Rm5, 20). Não pode haver pecado tão cruel que sua maldade não possa ser redimida pela infinita bondade do Pai misericordioso.

Fonte: S. BOGAZ, Antônio; H. HANSEN, João. Creio na comunhão dos santos: unidade mística entre fiéis do céu e da terra. Ed. Paulus - 2008 (adaptações)

1 de maio de 2010

Dia do Trabalho

MENSAGEM DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL PARA O DIA DO TRABALHO – 1º DE MAIO
“Por meio do seu trabalho o ser humano se une e serve os seus irmãos, pode exercitar uma caridade autêntica e colaborar no acabamento da criação divina” (Concílio Vaticano II, GS 67,2).

Ao celebrar o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a CNBB reafirma seu compromisso de colaborar na construção de uma sociedade politicamente democrática, economicamente justa, ecologicamente sustentável e culturalmente plural. Afirmam os bispos na Conferência de Aparecida: “Com sua voz, a Igreja unida à de outras instituições nacionais e mundiais, tem ajudado a dar orientações prudentes e a promover a justiça, os direitos humanos e a reconciliação dos povos” (Documento de Aparecida, 98).

A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 denunciou os desvios decorrentes de um modelo econômico voltado para o lucro e para o acúmulo de bens, sem considerar o valor da pessoa humana e sem estar a serviço do bem comum. Entre os desvios encontra-se a prioridade do capital sobre a pessoa humana e, em decorrência disso, do trabalho.

No Brasil e em outros países, o mundo do trabalho continua dividido em categorias: a dos integrados, em número reduzido, com bons salários e vínculo aos círculos mundiais da produção; os semi-integrados, trabalhadores em situação de risco, aqueles que trabalham precariamente e de forma intermitente; e os excluídos, trabalhadores que estão fora da sociedade salarial ou dos vínculos de proteção dos direitos sociais, os desempregados, sub-empregados. Há que se lembrar também dos aposentados e aposentadas, nem sempre reconhecidos pelo bem que fizeram e ainda podem fazer pelo País, e convivendo, tantas vezes, com graves perdas salariais. O direito de todos ao trabalho e a inclusão universal na rede de proteção social tornam-se objetivos obrigatórios para todos os que buscam construir uma sociedade justa e solidária.

Em sua saudação neste 1º de maio, a CNBB faz ressoar as aspirações dos trabalhadores e trabalhadoras pelo reconhecimento de seus direitos, e expressa seu apoio em favor da consolidação e ampliação dos direitos trabalhistas em nosso país. Entre esses direitos, destacamos, sobretudo, o combate ao trabalho escravo pela aprovação da PEC 438/0; a reforma agrária e o limite da propriedade da terra; o incentivo à agricultura familiar e camponesa nos contornos de cada bioma brasileiro; a diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários; a ampliação dos fundos solidários e a construção do marco da economia solidária; a implementação de uma política de emprego para a juventude; a correção das perdas nas aposentadorias e a indexação justa de seus benefícios; a universalização da proteção social previdenciária para todo o mundo do trabalho, de sorte que o Brasil possa incluir totalmente a força de trabalho no seguro social.

A CNBB convida todos os trabalhadores e trabalhadoras, que participam da obra criadora de Deus pela dignidade de seu trabalho, a manterem viva a fé em Jesus Cristo, na busca de relações justas e solidárias no mundo do trabalho e no conjunto da sociedade brasileira.Que Nossa Senhora Aparecida e São José Operário acompanhem todas as pessoas que, pelo seu trabalho, constroem condições dignas para sua família, buscam o bem comum e protegem a vida em nosso Planeta.

Brasília, 01 de maio de 2010

Dom Geraldo Lyrio Rocha - Arcebispo de Mariana - Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira - Arcebispo de Manaus - Vice-Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa - Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro - Secretário Geral da CNBB