31 de agosto de 2010

Dom Luiz fala com a imprensa sobre o pe. Antônio Maria no horário eleitoral

Durante entrevista coletiva na tarde de hoje, 31, o Arcebispo de Vitória, dom Luiz Mancilha Vilela comentou o ato do pe Antônio Maria na propaganda eleitoral da noite de ontem, ao dar a bênção ao candidato ao senado pelo Espírito Santo, Magno Malta.

“Ao assistir à propaganda política de ontem, vi uma cena que contradiz as orientações da Arquidiocese de Vitória. Nenhum padre deve assumir posição político-partidária”, salientou o arcebispo.

Essa orientação já foi passada a todo o clero local, pois, seguindo o pensamento da Igreja em todo o país, é “muito importante [para a igreja] não ter partido político. A igreja não é para separar, mas sim para unir o povo”, acrescentou dom Luiz.

O arcebispo ficou muito chateado com a atitude do padre que “invadiu” a Arquidiocese de Vitória. “Não podemos deixar que um padre que não conhece a realidade capixaba, engane o eleitor”, disse dom Luiz, alegando que o padre não conhece os políticos capixabas nem as orientações da igreja local, podendo correr o risco de indicar um candidato às escuras.

Assim como dom Luiz, dom Décio Zandonade, da Diocese de Colatina, no norte do Espírito Santo, também já demonstrou sua indignação perante o caso. “Assim como dom Décio, irei à autoridade a qual está subordinado o padre para demonstrar nossa indignação e repudiar a atitude desse padre que, ingenuamente, agiu em prol de um certo político. Não sou contra fulano ou ciclano”, finalizou o arcebispo.

Ato concreto do povo brasileiro contra o latifúndio no Brasil, de 1 a 7 de setembro

O Brasil é o segundo país no mundo que mais concentra terras, perde apenas par
a o Paraguai. Essa realidade pode começar a mudar com um limite determinado por lei às propriedades rurais. Vote no Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra

por CPT NE II

O Brasil é o segundo país no mundo que mais concentra terras, perde apenas para o Paraguai. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta de afirmar que a concentração de terras no país ainda conseguiu aumentar nos últimos 10 anos e revelam mais: pequenas propriedades de Terra representam menos de 3% da área ocupada pelos estabelecimentos rurais, enquanto as grandes propriedades concentram mais de 43% da área. Não por acaso, ao mesmo tempo em aumenta a concentração de terras, aumenta também os índices de desigualdade social e da fome no país. Atualmente existem mais de 40 milhões de brasileiros e brasileiras que não tem o que comer. O país também aparece no cenário Latino Americano com o terceiro pior índice de desigualdade social em toda a região, de acordo com os dados divulgados, em julho deste ano, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Os índices atingem níveis recordes e explicitam: a luta contra a desigualdade social no país passa necessariamente pela luta em defesa da democratização da terra.

A história do Brasil é, ao mesmo tempo, a história do latifúndio e a história da violência sofrida pelos índios, negros e camponeses na luta pela terra

O modelo de desenvolvimento e de acumulação do capital, em curso no Brasil há mais de 500 anos, sempre esteve diretamente ligado à concentração da Terra. O primeiro mecanismo de concentração, estabelecido pelos Portugueses no processo de colonização foram as chamadas sesmarias: enormes faixas de terra, cujo título era expedido pela coroa portuguesa, que concedia o direito de uso para os homens de confiança do Rei. Após a revogação das sesmarias, o Brasil ficou sem nenhuma lei que tratasse sobre a propriedade da terra, sendo considerado como o período de intensificação da grilagem de terras no país. Quase 30 anos depois, em 1850, é que se estabeleceu um outro mecanismo que regulamentava a propriedade privada no país: a Lei de Terras. A partir desta data só poderiam ocupar as terras brasileiras por compra e venda ou por autorização do Rei. Nada mudou na estrutura fundiária brasileira. Permaneciam os mesmos latifundiários de sempre.

O passar dos séculos só tornou o latifúndio no país mais violento. Os territórios quilombolas, indígenas e a agricultura camponesa foi dando lugar a uma outra paisagem: a dos monocultivos para exportação, grandes empresas transnacionais, o agronegócio. Em 1890, viviam no campo mais de 95% da população nacional, em 1940 essa população passou a ser 77%. Trinta anos depois, em 1970, esse número cai drasticamente para 40%, é a década do Pró- álcool – um dos períodos de maior avanço da cana de açúcar no país. A população rural chega, em 2002 representando cerca de 20% da população. Os camponeses e camponesas não saíram do campo de forma espontânea e pacífica. É preciso ter um olhar mais atento sobre as causas e consequências desse processo. O propósito de “limpeza” do campo, para a expansão das grandes propriedades se deu de forma violenta contra aqueles que resistiam e lutavam em defesa de seus direitos. Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre a violência no campo no Brasil nos últimos 25 anos, afirmam que a cada ano, em média, 14 mil famílias são despejadas através de ações do poder judiciário, mais de 60 pessoas são assassinadas no campo em média por ano e mais de 400 trabalhadores e trabalhadoras rurais são presos no Brasil por lutar por Terra. E, cotidianamente, camponeses e camponesas resistem ao modelo de produção dos monocultivos que, aliado ao Estado, teima em ceifar a vida no campo.

No estado de Pernambuco, a região da Zona da Mata tem 97% de seu território coberto pelo monocultivo da cana de açúcar. Não foi a toa que nos últimos 30 anos - período de intensificação da produção do monocultivo na região, via Pró-álcool – foram destruídos mais de 40 mil sítios e mais de 150 mil trabalhadores foram desempregados. Sem trabalho, privados de suas terras e sem alternativa econômica, os povos do campo foram jogados para as periferias dos centros urbanos e para o subemprego, se estabeleceram nos lugares menos propícios à ocupação humana, construindo verdadeiros cinturões de miséria.

A expansão ilimitada do direito à propriedade da terra mostrou, pelos seus efeitos devastadores ao povo brasileiro e à Terra ao longo dos séculos, que é inviável historicamente. Na medida em que a terra está concentrada, extingue-se a possibilidade de milhões de brasileiros e brasileiras viverem dignamente tanto no campo quanto na cidade, de produzirem alimentos saudáveis e de garantir que as futuras gerações usufruam de um bem natural que não deveria ser passível de apropriação. A agricultura camponesa é responsável por 70% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros e brasileiras. É a agricultura camponesa responsável também por mais de 74% dos empregos gerados no campo. Os dados são do mais recente Censo Agropecuário e comprovam que o latifúndio e o agronegócio não são capazes de produzir alimentos diversificados e nem de gerar empregos no campo. Esse modelo de desenvolvimento hegemônico no Brasil, tendo como base a grande propriedade da terra, apenas cristaliza relações econômicas, sociais, políticas, ambientais e culturais violentas e assassinas.

Esquentando os motores para o Plebiscito Popular

A proposta do Plebiscito visa pressionar o Congresso Nacional para que seja incluído na Constituição Federal um novo inciso que limite o tamanho da terra em até 35 módulos fiscais - medida sugerida pela campanha do FNRA. Áreas acima de 35 módulos seriam incorporadas automaticamente ao patrimônio público e destinadas à Reforma Agrária. Caso a proposta seja aprovada, mais de 50 mil grandes propriedades de terra seriam atingidas no país. Só no estado de Pernambuco, seriam cerca de 1.120 latifúndios, o que significa dizer que aproximadamente um terço das terras no estado seriam democratizadas, ampliando a produção no campo. No estado de Alagoas e do Rio Grande do Norte, também teriam um terço de suas terras democratizadas.

O Plebiscito que se realizará de 01 a 07 de setembro, além de consultar a população sobre a necessidade de se estabelecer um limite máximo a propriedade da terra, tem a tarefa de ser, fundamentalmente, um importante processo pedagógico de formação e conscientização do povo brasileiro sobre a realidade agrária do nosso país e de debater sobre qual Projeto defendemos para o povo brasileiro.


Assine o AQUI o Abaixo-Assinado (#6322): CAMPANHA NACIONAL PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA

24 de agosto de 2010

Sem Dilma, Plínio e Serra atacam petista em debate católico

Carlos Bencke e Diego Salmen
Do UOL Eleições
Em São Paulo

Os candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) criticaram a ausência da adversária Dilma Rousseff (PT) em debate na noite desta segunda-feira (23), em São Paulo. O encontro é promovido pela TV Canção Nova e pela Rede Aparecida de Comunicação, emissoras de rádio e TV católicas com retransmissoras espalhadas por todo o país.

Além de Serra e Plínio, participou do encontro Marina Silva (PV). Dilma não compareceu alegando “problemas de agenda”, e o púlpito dedicado a ela no evento ficou vazio ao lado do candidato tucano.

“Dos quatro candidatos, tem uma que não podia deixar de estar aqui. O meio cristão sabe muito bem que é José Serra, quem é Marina e eu acho que nenhum dos bispos e padres que estão aqui deixam de me conhecer. No entanto, essa senhora, que é uma incógnita, que não sabemos quem é, que foi inventada pelo Lula, manda uma cartinha cheia de latitudes, foge do debate…”, atacou o candidato do PSOL, antes de ser aplaudido pela plateia.

“O que nós temos são três recortes em matéria econômica que não representam orgulho para nós: primeiro, a maior taxa de juros do mundo. A candidata ausente tem defendido essa política”, afirmou o tucano, ao ser questionado sobre como via o atual momento econômico do país.

“Segundo, temos a maior carga tributária do mundo em desenvolvimento. Em terceiro, a taxa de investimento público do governo é a penúltima ou antepenúltima do mundo. Isso tem algo de errado para o longo prazo”, afirmou.

Durante o evento, a petista postou em seu perfil no Twitter uma mensagem alheia à discussão que se travava no debate. “Olha q interessante,o Pato Fu interpretando músicas de sucesso usando instrumentos de brinquedo. http://www.youtube.com/watch?v=9zuBXnp9D0s”, publicou a ex-ministra da Casa Civil.

Aborto e criminalização da homofobia

O candidato do PSOL, assumidamente católico, defendeu o direito ao aborto, enquanto Marina propôs um plebiscito para resolver a questão, apesar de pessoalmente ser contrária à prática. “Eu defendo que na democracia se faça o plebiscito para que se faça aquilo que está faltando, o debate aberto”, disse a candidata verde.

Uma das perguntas provocou os candidatos sobre a possibilidade de apoiarem a criminalização da homofobia. Plínio mostrou-se contrário. “Sou contra toda e qualquer forma de desiguldade e criminalização”, afirmou.

Já o candidato do PSDB foi inconclusivo. “Preferência sexual não pode ser objeto de discriminação. Que as religiões tenham princípios ou crenças é perfeitamente normal e compreensivo”, disse, para em seguida defender o direito das igrejas pregarem seus princípios dentro de recintos religiosos.

Os presidenciáveis também foram questionados sobre a importância de Deus e da religião para o presidente da República. “Acho bom que presidente da República acredite em Deus”, disse Serra. “Deus é tão bom que pessoas que não crêem também podem ser justas, podem ser éticas”, afirmou Marina.

Segundo o Datafolha, Dilma tem hoje 47% das intenções de voto, contra 30% de Serra. Considerados apenas os votos válidos, Dilma teria 54% – o que encerraria a disputa no primeiro turno. De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados acredita em vitória da petista, contra 22% que atribuem o mesmo desempenho ao tucano.

18 de agosto de 2010

A catequese de São João Crisóstomo

"Se queres honrar o Corpo de Cristo, não o desprezes quando está nú. Não o honres assim, na Igreja, com tecidos de seda enquanto o deixas fora sofrer frio carente de roupas. Com efeito, o mesmo que disse: 'isto é o meu Corpo' e o realizou ao anunciar, também disse: 'Me viste com fome e não me deste comida'... Deus não precisa de copos de ouro, mas almas de ouro...
Que vantagem há que o altar de Cristo esteja coberto de cálices de ouro, quando ele próprio morre de fome? Começa por alimentar os famintos e, com o que te sobra, ornamentarás o altar...".


Fonte: BORTOLINI, pe. José, Por que creio: A missa explicada por parte, pag. 37, Paulus, 6º edição, 2008

15 de agosto de 2010

A Mesa Eucarística

O que é a Missa?

Os primeiros cristãos chamavam a missa de Ceia do Senhor ou Fração do Pão. Nós preferimos chamá-la de Eucaristia, que significa Ação de Graças. Pode-se tentar definir a Eucaristia como uma das aclamações após a consagração, que diz:
"Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus". É portanto, a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo, a sua Páscoa e a nossa.

Como nasceu a celebração da missa?

A celebração da Eucaristia nasceu com o próprio Senhor Jesus. Na noite em que foi entregue, durante a última ceia, ele tomou o pão, deu graças, o partiu e entregou aos seus discípulos, dizendo: "Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós. Terminada a ceia, tomou o cálice com o vinho, deu graças e o passou aos discípulos, dizendo: "Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados.
Essas palavras do Novo Testamento mostram a instituição da Eucaristia.

O domingo é o único dia para participar da Eucaristia?

Não. Entre os dias da semana, o domingo é o mais importante, por ser o "dia do Senhor". Para ir ao encontro das necessidades dos cristãos, muitas comunidades celebram a missa vespertina (sábado a tardinha).
Visto que os tempos mudaram, quem não tem condições de participar aos domingos pode fazê-lo num outro dia da semana.

Por que em alguns lugares tocam a campanhia na hora da elevação?

Certamente porque não entenderam para que serviam a s campanhias. No tempo em que a missa era em latim, serviam para avisar ao povo que havia chegado o momento da consagração, e era preciso consentra-se (parar de rezar o terço, em certos lugares).
Quando o padre impunha as mãos sobre as ofertas, tocava-se o sininho pela primeira vez. Tocava-se a ainda na elevação e na genuflexão do sarcedote. Hoje, se alguém precisa ouvir as campanhias para saber que chegou o momento da consagração, significa que conhece bem pouco daquilo que se celebra.

Fonte: Trechos extraídos do livro - BORTOLINI, Pe. José. Por que creio, A missa explicada por parte. 6º ed, 2008, Paulus

8 de agosto de 2010

3 de agosto de 2010

Festa do Rei Jesus - Caravana oficial de Guarapari!

A Festa do Rei Jesus, com nome de Baile com Jesus começou em 1990, com um baile de formatura dos servos da Comunidade, numa residência, como evento particular: todos trajavam branco e faziam a leitura dos compromissos. Durante 3 anos, a festa acontecia em casas de famílias de participantes do grupo, mas como outros grupos de jovens já se interessaram e começaram a participar, precisou-se mudar o local da festa para um clube da cidade.

Nessa fase, o nome foi modificado para Festa do Rei Jesus, os participantes deveriam trajar uma camisa religiosa, havia várias bandas católicas tocando durante a noite e o ingresso incluía um bufê. No ano seguinte, já foi confeccionada uma camisa ingresso, própria para a festa.

Em 2001, devido ao crescimento da Festa, ela precisou ser reformulada e passou a acontecer no CIE, uma escola estadual, com dois ambientes: Salão para louvor, onde as bandas se apresentavam e havia ainda o Dance Cristão, e a parte das tendas com praça de alimentação e livraria.

Cada ano, era acrescentada uma novidade: cinema, play ground, Tenda Dance, Shopping da Fé, camisa com estampas mais modernas, e também cresceu o número de pessoas: de 1000 para 1800.

Assim, em 2005, a Festa se transferiu para um clube de lazer, o Skala Park Show, com venda de 3000 camisas, Bandas católicas locais e de renome nacional e vários ambientes, incluindo, como sempre, uma capela com Jesus Eucarístico presente durante toda a noite.

Em 2006, a pretensão de vendas de 4000 camisas foi atingida, e as novidades contavam com brinquedos de esportes radicais, como parede de escalada, bungee trampolim e full pipe..

Em 2007, atendendo ao chamado de Deus, que busca cada dia mais resgatar seus filhos, ampliou sua estrutura: o novo local é o Pavilhão de Eventos Assad Abiguenem (Ilha da Luz), no qual 6000 pessoas estivaram louvando o Rei Jesus. Entre as inovações, estiveram a grande dimensão da Cristodance (um grande toldo modelo cúpula com 20m de diâmetro), o touro mecânico e um Pavilhão Alternativo medindo 330m². Sem falar na procissão solene e a Adoração ao Santíssimo Sacramento que comoveu a multidão e foi cotada pela maioria dos jovens como o momento mais marcante da noite.

Em 2008, No Pavilhão da Ilha da Luz, num novo ambiente com uma nova temática, acolhemos 6.500 jovens, em uma noite com alguns dos mais conceituados Shows da Música Cristã.

Em 2009 não foi diferente: novo ambiente, atrações nacionais e mais dois espaços para atrações locais e regionais, uma produção de som e iluminação ampliada e com inovações: iniciamos mais cedo com um arrastão, saindo num trio elétrico com uma Banda de circuito nacional da Praça de Fátima até a Ilha da Luz, conduzindo os jovens até o evento e levando de forma gratuita outros jovens a experimentar a alegria de Cristo e dos cristãos.

Hoje a Festa do Rei Jesus já alcançou todo o Estado do Espírito Santo e Estados vizinhos, cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os jovens vem de outras cidades em caravanas para a Festa, unindos aos de nossa cidade em uma grande fraternidade de Fé, alegria e Louvor. Temos presenciado muitas maravilhas desde seu início da Festa até os dias de hoje: jovens têm voltado para a Igreja, muitos têm abandonado as drogas, os vícios em geral e começado a caminhar em grupos de oração, comunidades eclesiais de base e movimentos religiosos. No próprio ambiente da Festa, como temos a presença de Jesus Eucarístico e de sacerdotes, presenciamos curas, libertações e atendimento de confissão.

O que a Festa do Rei Jesus tem feito é oferecer aos jovens aquilo que eles não conseguem encontrar nas festas seculares. E essa é a nossa satisfação, afinal em 20 anos de evento nunca tivemos uma ocorrência de violência.

Fonte: Festa do Reis Jesus

1 de agosto de 2010

A Liturgia e a Celebração


Liturgia é uma palavra da língua grega que quer dizer: Ação do povo, ação em favor do povo.
É a ação de um povo, reunido na fé, em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o Mistério Pascal – Morte e Ressurreição de Cristo, presente na Assembléia, oferecendo-se ao Pai como culto perfeito.

Mistério Pascal: Costumamos dizer que liturgia é a celebração dos mistérios de Deus. Que mistérios são esses? Quando falamos em mistérios de Deus queremos indicar os projetos de Deus que se realizam na pessoa de Jesus Cristo: a redenção e a salvação de todos os homens, a implantação do Reino de Deus no mundo, a participação de todos da vida e da felicidade de Deus...

O que faz a liturgia? A liturgia celebra a páscoa do Senhor e a páscoa do se povo.Celebra os sofrimentos, a morte, a ressurreição-glorificação de Jesus; mas celebra também, por um lado, as lutas as dores, as angústias e a morte do nosso povo, e por outro lado, celebra suas conquistas, alegrias e esperança em vista de uma sociedade fundada na justiça e na fraternidade.

Liturgia eucarística

O trecho evangélico dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35) nos mostra duas grandes cenas. os mesmo se repetem no rito da Missa:
1. Liturgia da Palavra com ritos iniciais
2. Liturgia Eucarística com os ritos finais.

Os dois grandes momentos da celebração litúrgica são também chamados:
- Mesa da Palavra, onde Cristo nos oferece o Pão da Palavra.
- Mesa eucarística, onde Cristo se oferece ao pai, e a nós, em alimento.

Fonte: catequisar.com.br