29 de abril de 2010

Adoração ao vivo 24h

Todos os dias somos chamados ao convívio com Nosso Criador.

"... Isto é o Meu corpo, que é dado por vocês..." Lucas 22,19

Jesus Cristo nos deu de presente a salvação,

"... Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo." Mateus 28,20

Neste momento te convido a um momento de reflexão e Adoração ao Nosso Senhor Jesus.
Em cada capela do mundo, a presença da Eucaristia transforma vidas.

Clique na imagem e tranforme seu computador em uma capela, trasmissão 24h ao vivo de Adoração.


25 de abril de 2010

Reuniões quinzenais


Queridos crismandos,

Em comum acordo com os catequistas, ficou decidido que as reuniões em preparação para o Sacramento do Crisma serão transferidas para o dia de domingo, a serem realizadas às 17h.
As mesmas continuarão sendo quinzenais. A próxima será dia 02 de maio.


Atenciosamente,

Equipe de Crisma

22 de abril de 2010

Um pequena mensagem

Autor: Alceu J. Resende
Fonte: Cisco do Amor


Católico ou espírita

É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz frontalmente a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita. Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11).

Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas...” (Deuteronômio 18,9-13). Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma.

Por “adivinhos” devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos (necromancia), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc. Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios: “As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou quereis provocar a ira do Senhor”? (1 Cor 10,20´22).

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:

1 - Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado.

2 - Nega a inspiração divina da Bíblia.

3 - Nega o milagre.

4 - Nega a autoridade do Magistério da Igreja.

5 - Nega a infalibilidade do Papa.

6 - Nega a instituição divina da Igreja.

7 - Nega a suficiência da Revelação.

8 - Nega o mistério da Santíssima Trindade.

9 - Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.

10 - Nega a liberdade de Deus.

11 - Nega a criação a partir do nada.

12 - Nega a criação da alma humana por Deus.

13 - Nega a criação do corpo humano.

14 - Nega a união substancial entre o corpo e a alma.

15 - Nega a espiritualidade da alma.

16 - Nega a unidade do gênero humano.

17 - Nega a existência dos anjos.

18 - Nega a existência dos demônios.

19 - Nega a divindade de Jesus.

20 - Nega os milagres de Cristo.

21 - Nega a humanidade de Cristo.

22 - Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade

perpétua, Assunção, Maternidade divina).

23 - Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave!).

24 - Nega o pecado original.

25 - Nega a graça divina.

26 - Nega a possibilidade do perdão dos pecados.

27 - Nega o valor da vida contemplativa e ascética.

28 - Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.

29 - Nega o valor dos Sacramentos.

30 - Nega a eficácia redentora do Batismo.

31 - Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.

32 - Nega o valor da Confissão.

33 - Nega a indissolubilidade do Matrimônio.

34 - Nega a unicidade da vida terrestre.

35 - Nega o juízo particular depois da morte.

36 - Nega a existência do Purgatório.

37 - Nega a existência do Céu.

38 - Nega a existência do Inferno.

39 - Nega a ressurreição da carne.

40 - Nega o juízo final.

Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o Cristianismo ensinam a mesma coisa...” Na verdade é o “joio no meio do trigo” (Mt 13,28), que o inimigo semeou na messe do Senhor. Nada como o espiritismo nega tão radicalmente a doutrina católica.

Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo: “Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supoem ´descobrir´ o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (N° 2116).”O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (N° 2117).

Os católicos que se deram a essas práticas condenadas pela Igreja podem e devem abandoná-las com urgência. Devem procurar um sacerdote, fazer uma confissão clara dos seus pecados e prometer a Deus nunca mais se dar a essas práticas. É preciso também destruir todo material (livros, imagens, gravuras, vestes, etc) usadas e consagradas nesses cultos.

Parece que hoje, grande parte do povo, volta ao paganismo e às suas práticas idolátricas - isto nega o Cristianismo. A Igreja, como Mãe bondosa e cautelosa não quer que os seus filhos se percam.

Prof. Felipe Aquino

19 de abril de 2010

Papa reza e chora com vítimas de abuso sexual

Bento XVI se reuniu com oito pessoas que foram vítimas de padres pedófilos. Ele prometeu medidas efetivas de proteção.

VALLETTA – Em sua primeira viagem após o escândalo de abusos sexuais envolvendo padres católicos nos Estados Unidos e na Europa, o papa Bento XVI se reuniu em Malta, ontem (18), com oito vítimas de abuso por padres locais. O Papa chorou e rezou com eles.

Segundo comunicado do Vaticano, ele prometeu que a Igreja está fazendo “tudo o que está em seu alcance” para levar a julgamento aos responsáveis e que “medidas efetivas” serão implementadas para proteger os jovens no futuro.

Vítimas relataram que Bento XVI estava com os olhos marejados, expressou “vergonha e tristeza” pelo sofrimento das famílias e ficou profundamente emocionado com suas histórias durante a reunião, ocorrida na Embaixada do Vaticano em Malta.

“Todos estavam chorando”, disse Joseph Margo, 38. “Foi emocionante”, afirmou Lawrence Grech, 37, outra vítima que também participou do encontro.
“Perdi minha fé nos últimos 20 anos”, afirmou Grech. “Eu lhe disse: ‘você não pode preencher o que os padres tiraram de mim quando eu era jovem’. Esta experiência (de encontrar o Papa) irá mudar minha vida. Agora posso dizer à minha filha: ‘eu acredito’”, concluiu Grech, em lágrimas.
Ainda ontem, no seu último dia em Malta, o Papa rezou missa para milhares de fiéis, ao ar livre.

CRÍTICAS

Grupos que defendem vítimas dos abusos exigem que o Vaticano adote medidas concretas para proteger crianças e para afastar padres que tenham cometido crime.
Esses grupos alegam que as manifestações de solidariedade e vergonha por parte de Bento XVI não têm significado se as medidas não forem tomadas.
Bento XVI tem sido acusado por grupos de vítimas e seus advogados de ter ajudado, antes de se tornar papa, a acobertar casos de pedofilia envolvendo padres católicos.

FONTE: Jornal A Tribuna, caderno Internacional, edição de 19/04/2010.

18 de abril de 2010

Creio na Vida Eterna

1 - O que significa “vida eterna”?

Declaramos que, depois de a pessoa ser ressuscitada por Deus, se abrem para ela novas dimensões do ser e novas maneiras de existir. Estas novas dimensões a bíblia chama de vida eterna. Vida eterna é o nome para uma maneira totalmente outra de existir. Esta maneira é possível, porque Deus a faz possível. Ela supera tudo aquilo que conhecemos da vida humana, mas apesar disso, não destrói a natureza da pessoa humana, nem as suas relações históricas. Tudo isso, porém, se vive de maneira totalmente transformada.

Acreditar na salvação, que é a vida eterna, expressa a esperança em poder compreender o ser humano em dimensões maiores do que puramente humanos. Acreditar nela significa ter a coragem de acreditar num Deus que quer fazer da vida humana mais do que aquilo que o homem é capaz de fazer. Significa que também as vidas humanas fragmentadas e incompletas tenham a possibilidade de se tornarem completas e plenas. Tal estado de ser pleno, na linguagem religiosa, é descrito também como Céu. São dimensões existenciais que, conforme a vontade de Deus, não terão mais nenhuma dimensão de negatividade. É vida plena, felicidade plena e realização plena no amor de Deus. Esta dimensão não é ligada nem ao espaço, nem ao tempo. Ela não é acessível aos nossos sentidos, de tal maneira que não a podemos observar, tocar ou situar.

Ela não é resultado do agir do homem. Nenhum de nós é capaz de alcançar a vida eterna pelos próprios esforços. Vida eterna, salvação, união plena e infinita com Deus permanecem, em última análise, sempre dom e graça de um Deus apaixonado por nós. É ele quem ressuscita o ser humano com todas as suas dimensões, com toda sua história e com todas as suas relações vividas. Assim, a pessoa humana que aceitou esta oferta de Deus realmente alcança a salvação, o último e definitivo destino de seu ser, a plenitude da sua vida.

2 – Vida eterna significa presença visível e tocável de Deus?

Mesmo agora, Deus está presente no mundo, mas esta presença não é acessível aos nossos sentidos. Naquela maneira de ser, porém, chamada de vida eterna, tal presença de Deus em todas as coisas e em todas as pessoas se manifesta também para as pessoas humanas “em plenitude”. Ela quebra as fronteiras daquelas dimensões materiais e biológicas que agora ainda nos impossibilitam de percebê-la. A humanidade inteira viverá junto com Deus e em comunhão com Jesus Cristo no Espírito Santo.

3 – Como seremos na vida eterna?

A pessoa ressuscitada passará por uma ampliação inimaginável de todas as dimensões de seu ser. Tudo aquilo que na vida terrestre já podia ser observado como capacidades, atitudes e potencialidades, são como vestígios de um ser que, só pela ressurreição, chegará a sua plenitude. As características positivas das pessoas não serão eliminadas, mas ampliadas e plenificadas. E as muitas e muitas potencialidades que a pessoa nunca na vida podia realizar, enfim se mostrarão não mais como potencialidades, mas como características presentes e ativadas. Toda pessoa, enfim, poderá plenamente ser ela mesma, com todas as suas características e toda a sua maneira típica e original de ser.

Haverá pessoas de todo tipo e de todo caráter, com capacidades diferentes e talentos variáveis. E todas estas pessoas se aceitarão entre si. Todas elas se valorizarão. O pianista permanecerá pianista, o matemático não deixará se ser matemático, e a mãe calorosa e de coração generoso guardará esta característica para toda eternidade. Tudo isso, porém, em escala infinitamente potencializada, de tal maneira que Paulo, como toda razão exclama na sua descrição de Céu: “Nenhum olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem o que Deus preparou para os que o amam” (1Cor2,9).

A pessoa, agora, ao viver num ambiente marcado e compenetrado pelo amor, tudo o que ela é em termos positivos pode ser vivido em plenitude e é aceito por todos. Todos os elementos negativos, porém, foram eliminados assim como a nossa Igreja o apresenta na sua doutrina do Purgatório. Todos vão aceitar as pessoas como elas são. Não só vão aceitá-la, mas vão abrigá-la, sustentar plenamente e valorizar em toda a sua riqueza.

4 – Será que, na vida eterna, vamos nos encontrar com nossos entes queridos?

Quando dizemos que, na situação de vida eterna, vamos nos encontrar com todas as pessoas que já viveram do decorrer da história humana, fica óbvio que nós nos encontraremos também com os nossos entes queridos. É evidente que todos aqueles que na vida terrena se amaram, de novo vão se reconhecer, e o amor deles, agora, se vai aprofundar e alcançar aquela plenitude que na vida sempre queriam e nunca conseguiram.

5 – O inferno seria então o resultado de uma decisão humana?

A pessoa humana, na atuação de sua liberdade, poderia rejeitar até o último momento tudo aquilo que Deus lhe oferece. Ela poderia negar-se a responder no amor de Deus, fechando-se diante dele; negando-se a ele e rejeitando o seu amor. Esta situação, na linguagem tradicional, é chamada de inferno. Inferno, de certa maneira é “morte eterna”, e neste sentido o totalmente oposto a tudo aquilo que Deus quer para o ser humano. Caso a situação de inferno se concretizasse para alguém, não seria porque Deus o quer, mas porque a pessoa humana assim deseja, rejeitando até o último momento toda proposta de Deus que o poderia salvar. O Papa João Paulo II, na sua homilia de 28/06/99, fala assim da situação de inferno: “(...) Inferno não significa um lugar definitivo, mas a situação daquele que, de maneira livre e definitiva, se afastou de Deus”.

“Nem na Sagrada Escritura, nem na tradição da Igreja se diz de alguma pessoa humana, que esta de fato se encontra no inferno. Em vez disso se apresenta Inferno sempre como possibilidade real, interligada com a oferta da conversão e da vida” (Catecismo para adultos, da Conferência Nacional dos Bispos da Alemanha, 1985).


Fonte: Trechos, com adaptações exclusões, do livro: Creio na Vida Eterna. Autor: Renold Blank. Coleção Por que creio. São Paulo: Paulus, 2007.

16 de abril de 2010

Atenção Casais!!!

Caros Casais,

Acontecerá no dia 16/05 (domingo), de 8 a 12h, na Comunidade, o nosso 4º Encontro de Casais, com o Tema: Minha casa está aberta a ti Senhor. Venha participar conosco desse momento de troca de experiências.

A presença de vocês muito nos alegra. Pegue sua ficha de inscrição na Comunidade ou com um dos componentes do grupo.


Aguardamos vocês!!!

Visita de Dom Luiz

Hoje, 16/04, recebemos a visita do nosso Arcebispo, D. Luiz Mancilha Vilela.
"Feliz os pés do mensageiro que anuncia a paz".





Confira em nosso orkut mais fotos!
Clique AQUI!

9 de abril de 2010

Papa envia telegrama após tragédia no Rio de Janeiro


Leonardo Meira
Da Redação, com Assessoria da Arquidiocese do Rio de Janeiro


Assim que tomou conhecimento das inundações que causaram destruição em parte do estado Rio de Janeiro, o Papa Bento XVI enviou um telegrama expressando sua proximidade.

"Recomendando as vítimas à misericórdia de Deus e suplicando conforto e apoio para suas famílias, para os feridos e quantos perderam seus bens".

O Pontífice também estendeu sua bênção apostólica aos que participam nas atividades de socorro e assistência.


O telegrama foi enviado ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, nesta quinta-feira, 8, através do secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.


Leia o telegrama na íntegra

Roma, 8 de abril de 2010.


Exmo. Revmo. Dom Orani João Tempesta

Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

Informado sobre as trágicas consequências das inundações que semearam luto e devastação em tantas famílias do Estado do Rio de Janeiro, o Sumo Pontífice deseja assegurar a toda comunidade local a sua solicitude, recomendando as vítimas à misericórdia de Deus e suplicando conforto e apoio para suas famílias, para os feridos e quantos perderam seus bens. Para todos os provados por este drama, sem esquecer das pessoas que participam na obra de socorro e assistência, Sua Santidade Bento XVI invoca reconfortantes graças divinas em penhor das quais lhes concede paterna benção apostólica.

Cardeal Tarcisio Bertone

Secretário de Estado de Sua Santidade


Fonte: Canção Nova

Deus é pop?

Com mais de 20 tatuagens estampadas no corpo, dois piercings no nariz e um alargador de orelha, a paulistana Fernanda Soares Mariana, de 19 anos, parece estar montada para um show de rock. Apenas a Bíblia que ela carrega nos braços sugere outro destino. E Fernanda, a despeito do visual, está pronta mesmo é para encontrar Jesus. “A igreja não pode julgar. Ela tem de estar lá para transformar sua vida, e não sua aparência”, afirma. A igreja que Fernanda escolheu não a julga pelo figurino. Numa noite de domingo, no templo da Bola de Neve Church do Rio de Janeiro, o que se vê são fiéis vestindo bermudas e camisetas com estampas de surfe. Boa parte exibe tatuagens como as de Fernanda. No altar, uma banda toca música gospel, enquanto a vocalista grita o refrão “Jesus é meu Senhor, sem Ele nada sou”. Na plateia, cerca de 300 pessoas acompanham o show em catarse, balançando fervorosamente ao som da música. A diaconisa Julia Braz, de 18 anos, sobe ao palco de cabelo escovado e roupa fashion. Põe a Bíblia sobre uma prancha de surfe no púlpito e anuncia: “O evangelismo tá bombando!”. Amém.

Cultos voltados para os jovens, como a igreja da Bola de Neve, revelam um fenômeno: mostram que o jovem brasileiro busca formas inovadoras de expressar sua religiosidade. Em 1882, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche assinou a certidão de óbito divina com a célebre afirmativa: “Deus está morto”. Para ele, os homens não precisariam mais viver a ilusão do sobrenatural. Nietzsche não foi o único. O anacronismo da fé religiosa era uma premissa do socialismo. “A religião é o ópio do povo” está entre as frases mais conhecidas de Karl Marx. Para Sigmund Freud, a necessidade que o homem tem de religião decorreria de incapacidade de conceber um mundo sem pais – daí a invenção de um Deus. A influência de Marx e de Freud no pensamento do século XX afastou gerações de jovens da fé. Mas a derrocada do socialismo e as críticas à psicanálise freudiana parecem ter deixado espaço para a religiosidade se manifestar, sobretudo entre os jovens. “Aquilo que muitos acreditavam que destruiria a religião – a tecnologia, a ciência, a democracia, a razão e os mercados –, tudo isso está se combinando para fazê-la ficar mais forte”, escreveram John Micklethwait e Adrian Wooldridge, ambos jornalistas da revista britânica The Economist, no livro God is back. Para os jovens, como diz o título do livro, Deus está de volta. Ou, nas palavras da diaconisa Julia, “está bombando”.

Uma pesquisa inédita do instituto alemão Bertelsma
nn Stifung, realizada em 21 países, revela que esse renascimento da religião está mais presente no Brasil que na maioria dos países. O estudo mostra que o jovem brasileiro é o terceiro mais religioso do mundo, atrás apenas dos nigerianos e dos guatemaltecos. Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam que são “profundamente religiosos”. Noventa por cento afirmam acreditar em Deus. Milhões de jovens recorrem à internet para resolver seus problemas espirituais. Na rede de computadores, a diversidade de crenças se propaga como vírus. “Na minha geração só sabia o que era budismo quem viajava para o exterior”, diz a antropóloga Regina Novaes, da Universidade de São Paulo e ex-presidente do Conselho Nacional de Juventude. “Hoje, com a internet, o jovem conversa com todo o mundo e conhece novas religiões. A internet virou um templo.” Mais talvez do que isso, ela se converteu no veículo ideal de uma religião contemporânea e desregulada, que pode ser exercida coletivamente sem sair de casa e sem submeter-se a qualquer disciplina.

Uma pesquisa feita por um instituto alemão mostra
que 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem
religiosos e 65% afirmam ser “profundamente religiosos”



Fonte: Revista Época
Agradecimento: Juventude Ativa

6 de abril de 2010

Festa da Penha 2010

Programação Religiosa

Oitavário no Campinho
De 04 a 10 de abril, as 14:30 para as Áreas Pastorais Serrana,
Vila Velha, Cariacica/Viana, Benevente, Serra e Vitória

Oitavário na Prainha
Dia 11 de abril as 14:30

Missas no Campinho
De 04 a 10 de abril as 15 horas
Dia 10 de abril as 9h
Dia 11 de abril as 7h e as 9h
Dia 12 de abril as 7h e as 10h

Missa de Encerramento
Dia 12 de abril as 16 horas na Prainha

Romarias
Cavaleiros, no dia 04 de abril as 8:30 saindo de Cobilândia
Corrida da Penha, dia 04, as 8h com saída de Itapoã
Cachoeiro de Itapemirim, dia 10 as 14 horas no Portão do Convento
São Mateus, dia 10, as 8h, também no Portão do Convento
Deficientes, dia 10, as 8horas na Praça Duque de Caxias
Romaria dos Homens, dia 10, as 19 horas na Catedral
Romaria de Colatina, dia 11, as 8 horas no Portão do Convento
Procissão Marítima, dia 11, as 7 horas no Píer de São Pedro
Romaria dos Motociclistas, dia 11, as 10h na Catedral
Romaria das Mulheres, dia 11, as 14 horas no Santuário de Vila Velha
Romaria dos Ciclistas, dia 12, as 8:30 no Ibes

Atendimento de Confissão
Todos os dias, das 8 as 11 horas e de 14 as 16:30 na Capela da Penitência – frades do Convento da Penha e nos dias 7 e 9, atendimento com dom Luiz Mancilha Vilela e dom Mário Marquez no período da tarde.

Horário das missas na Capela do Convento
Dia 4: 5h, 7h, 9h e 11h
De 5 a 9: 6h, 7h, 8h e 9:30
Dia 10: 6h, 7:30 e 11h
Dia 11: 5h, 7h e 14h
Dia 12: 0h, 1:30, 6h, 9h e 12h

Programação Festiva

Dia 09.04 (Sexta-feira)
Gravação do DVD comemorativo aos 10 anos da Banda Casada

Dia 10.04 (Sábado)
Não Informado

Dia 11.04 (Domingo)
Banda Mais Astral e Banda Macucos

Dia 12.04 (Segunda-feira)
Padre Fábio de Melo

2 de abril de 2010

Irmã Cleusa - 25 anos de Martírio pela causa indígena

Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho nasceu no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo, a 12/11/1933, filha de Francisca Rody e Jair Moreira Coelho. Fez o curso primário no Colégio João Bley, em Castelo. Cursou o ginásio no Colégio Estadual Muniz Freire, em Cachoeiro de Itapemirim, obtendo a Medalha de Ouro por dois anos consecutivos. Ao finalizar o magistério, recebeu como prêmio, do Governo do Estado, o direito de trabalhar como professora, independente de remoção ou concurso de ingresso.

Foi nessa época, que decidiu ingressar na vida religiosa, enfrentando forte oposição familiar. No dia 04/02/1952, entrou para a ordem religiosa espanhola das Missionárias Agostinianas Recoletas. Como noviça, adotou o nome de Sor Angelis Coelho de São José. Um ano depois fez seus primeiros votos religiosos, na capela da comunidade da Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, onde foi também catequista e enfermeira, na Missão da Cruz. No início de 1954, foi enviada para a Missão de Lábrea, no Amazonas, onde iniciou o Educandário Santa Rita, para o atendimento de crianças carentes. Da prelazia de Lábrea, foi transferida para Colatina-ES, onde exerceu as funções de catequista e professora. Nesta cidade, declarou seus votos perpétuos de Pobreza, Obediência e Castidade, aos 03/10/1958.

Ao sair de Colatina, passou a residir em Vitória, para fundar o Centro Educacional Agostiniano, no Parque Moscoso. Nessa época, voltou a estudar, obtendo Licenciatura Plena em Letras Anglo-Germânicas, na UFES. Ainda em Vitória, atuou na coordenação da Juventude Católica. Retornou a Lábrea em 1966 e assumiu a direção do Educandário Santa Rita. De volta a Vitória, foi diretora do Colégio Agostiniano. Permaneceu até 1973, na capital capixaba, desenvolvendo trabalhos apostólicos.

Nessa fase de sua vida, adotou novamente o seu nome de batismo, passando a assinar Irmã Cleusa. Trabalhou na Pastoral de Itacibá, Cariacica-ES, organizando a catequese, formando lideranças e engajando-se profundamente na criação das Comunidades Eclesiais de Base junto à Arquidiocese de Vitória. Foi membro da primeira diretoria da Conferência dos Religiosos do Brasil, cuja organização se iniciava no Espírito Santo. Ainda em 1973, voltou para Manaus, para fundar nova casa assistencial onde atuou, junto aos meninos de rua, tendo que arranjar um emprego, como orientadora religiosa, para sustento da casa. A partir de 1979, fixou-se definitivamente em Lábrea pra cuidar dos pobres marginalizados, hansenianos e índios.

Em 1982, foi autorizada pela sua congregação a assumir a Pastoral Indígena da Prelazia. Mais tarde, foi nomeada coordenadora da Sub-Regional Norte 1 do Conselho Indigenista Missionário (CIME), que abrangia as Prelazias de Lábrea e Coari. Justamente no exercício de seu trabalho missionário, foi cruelmente assassinada, às margens do rio Paciá. O corpo da Irmã Cleusa foi achado por uma expedição no dia 28/04/1985, nu e escalpelado. O braço direito tinha sido decepado, a mão direita jamais foi achada; a cabeça e o tórax estavam crivados por mais de cinquenta chumbos de espingarda de caça, além de apresentar costelas quebradas, crânio e coluna vertebral fraturados.

A exumação de seu corpo deu-se no dia 23/05/1991, e os restos mortais foram depositados na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Lábrea. Os ossos do seu braço direito, decepado na hora do crime, estão, desde o dia 02/06/1991, depositados na Catedral Metropolitana de Vitória, quando então foi iniciado o processo de sua canonização, cujo encerramento se deu na Arquidiocese de Vitória, aos 25/04/1993.

Fonte: A face múltipla e vária - A presença da mulher na cultura capixaba, de Agostino Lazzaro, AFESL

1 de abril de 2010

2 de abril - Uma data memorável





1º de abril, um dia para se falar a verdade

Precisamos testemunhar a verdade.

O folclórico dia da mentira tem sua origem na confusão de um calendário. O fato ocorreu por volta do século XV, quando o então rei da França Carlos IX decretou o início do ano corrente como o 1º de Janeiro, seguindo o calendário gregoriano.

Alguns camponeses e povoados mais distantes do rei não acreditaram no decreto e continuaram a celebrar o início do ano em 1º de Abril, isso fez com que passassem a ser ridicularizados pelo restante da população com brincadeiras de notícias mentirosas. Estas “peças” passaram a fazer parte da celebração do 1º de Abril que, ao longo do tempo, tomou conta de toda a França e do mundo, ora com o nome de “dia da mentira”, ora como o “dia dos tolos”.

Hoje, o dia da mentira é tido como uma brincadeira. Com a globalização, a data ganhou destaque em importantes meios de comunicação e, com o advento da internet, agências de notícias famosas fizeram circular notícias bizarras como forma de celebração desse dia.

Brincadeiras e folclore à parte, a verdade é que mentira pode provocar consequências desastrosas para um País, para uma família, uma empresa, uma pessoa. Como dizia Gandhi: “assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.”

No Brasil, por exemplo, sofremos há anos as consequências da falta de transparência de nossos governantes. A mentira está a serviço da corrupção, que é a maior vilã de nossa sociedade. Os princípios que regem a mentira, o juízo falso de valores e o engano proposital são os geradores de grande parte das mazelas sociais que os brasileiros já testemunharam. A impunidade, a violência, principalmente nas cidades de porte médio, antes locais seguros, só têm crescido na última década, ao mesmo tempo em que os investimentos na saúde pública são ainda desproporcionais à demanda, e a educação não é vista como prioridade para o desenvolvimento do país.

A nossa sociedade está sofrendo também as consequências do abandono e do esquecimento da verdade e dos valores cristãos. No dia da mentira é verdade que não temos mais tempo para nossos filhos, é verdade que não nos reunimos em família, não temos tempo para ir à Igreja, é verdade também que a dignidade e o direito mais básico, o de viver, já não faz tanto sentido. De fato, temos aqui muitos motivos para neste 1º de Abril lamentar as consequências da mentira em nossas vidas.

Mesmo que no dia 1º de Abril contemos alguma mentiras para não deixar passar em branco esta “brincadeira”, a verdade é que temos sede de sinceridade, queremos a confiança, queremos reciprocidade, queremos nos manifestar tal como somos, pois não aguentamos por muito tempo a dissimulação, a falsidade e a corrupção. Algo dentro de nós grita pelo verdadeiro e autêntico. No fundo, todo homem anseia viver em comunidade para partilhar a verdade e a justiça.

Jesus disse: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará (João 8, 32). Aprendamos que só a verdade nos torna pessoas livres, o bem mais precioso para o homem. É na liberdade que começa e termina todos os nossos caminhos, ela é a pérola do nosso querer.

No dia da mentira precisamos redescobrir a nossa vocação de testemunhar e comunicar a verdade. Não suportamos mais o que o Papa Bento XVI classificou como a “ditadura do relativismo”, queremos mesmo é a liberdade que vem pela verdade. Vivemos tempos de desconfiança e opressão pela mentira, ora lá, ora cá, nos perguntamos se não estamos sendo enganados, pois quem sabe nos acostumamos com o falso...

No dia da mentira só me resta dizer: Brasil, lute pela verdade!