Um jovem deparou-se certa manhã com uma esperança morta no corredor da empresa em que trabalhava. Aquele pequeno animal verde havia sido pisoteado e, seu pobre corpinho, deixado no local.
Este jovem parou, olhou e refletiu.
Refletiu como as circunstâncias vividas em dias turbulentos estavam afetando os seus sonhos e concluiu:
- Estou assim... Esmagado por palavras malditas guardadas em meu coração. Mataram a minha Esperança.
Pôs-se a trabalhar triste.
Por diversas vezes, era necessário que ele passasse por aquela sepultura tão pequena. O local tornara-se sagrado. Tentava desviar o olhar, mas não era possível. Lá estavam os seus sonhos materializados naquela singela esperança morta.
Isso o angustiou.
Em oração, conversou com Jesus:
- Senhor, aquele pequeno animal sou eu. Veja como estou! Ajude-me a continuar firme em meus sonhos e projetos.
Horas se passaram.
Ao passar pelo corredor novamente, fitou o inseto morto e seguiu caminho. Entretanto, seus olhos encheram-se de brilho ao vislumbrar uma outra esperança voando em sua direção, como se estivesse pedindo para ser liberta do local.
Ela o tocou e caiu no chão. Ele abaixou-se sorrindo e, com certa dificuldade, além de algumas lágrimas, conseguiu capturá-la. Voltou-se para o exterior do prédio, onde havia um belo jardim, e pode sentir a sua Esperança voar livremente como aquela que acabara de soltar resgatada há pouco.
O jovem foi ao encontro de seus sonhos pisoteados no corredor e, também, os depositou no jardim.
Ambas esperanças agora vivem sob a Luz. Espere com confiança, eis a Esperança.
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