Em um dos verbetes do
dicionário Michaelis, o verbo perder significa: “2 Privação
de uma coisa que se possuía.”. Mas, contrapondo esse significado, será mesmo que com a morte podemos
dizer que perdemos a vida?
O Catecismo da Igreja Católica
nos orienta em seu §1007 que:
A morte é o termo da vida terrestre. Nossas vidas
são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e,
como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim
normal da vida. [...]
Portanto,
morrer é algo natural. Uma vez que nascemos, já estamos presos a esse destino.
Não temos escolhas a não ser viver bem a nossa vida terrena, a qual nos é dado
somente uma única vez, assim como assegura a Palavra de Deus em Hebreus 9, 27-28: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o
juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.”
Em
seu §1008, o Catecismo nos chama atenção dizendo:
A morte é
conseqüência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada
Escritura e da tradição, o magistério da Igreja ensina que a morte entrou no
mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal,
Deus o destinava a não morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios
de Deus criador e entrou no mundo como conseqüência do pecado. "A morte
corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim
"o último inimigo" do homem a ser vencido (1 Cor 15,26).
Sim!
Assim como Cristo, devemos lutar sempre contra o pecado, pois esse sim nos faz
perder a vida. Deus é misericordioso a todo instante, bem lembra São João
Maria Vianney: “Entre a eternidade e o último suspiro paira um
abismo de misericórdia”. Não
devemos ter medo da morte, mas, sim, medo do pecado, pois: “Disse-lhe
Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá” (João 11, 25).
Fonte: Wallpaperscristaos
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