“De fato, a sexualidade é muito comparável às línguas. Aprender outra sexualidade é como aprender outra língua. E todo mundo pode falar as que quiser. Só é preciso aprendê-las, igual que a sexualidade. Qualquer um pode aprender as práticas da heterossexualidade, da homossexualidade, do masoquismo…” A frase é da filósofa Beatriz Preciado, em entrevista ao El País, transcrita pelo site do Instituto Humanitas Unisinos. É incrível ver a que ponto chega a banalização do ato sexual no mundo de hoje. Muitos falaram a moral pregada pela Igreja “reprimia” o ser humano sexualmente. E, em reação aos Seus ensinamentos – que na verdade pregam a necessidade do governo das paixões pelo uso da razão -, os “naturalistas” incentivavam a total submissão do homem aos seus instintos animalescos. Chega-se ao ponto de dizer que “aprender outra sexualidade é como aprender outra língua”.
O que é o sexo para o homem moderno? É um simples instrumento de obtenção de prazer. Fruto dessa visão distorcida da sexualidade é o processo de transformação da mulher – e também do homem – em objeto. Não é mais considerada a totalidade do ser humano, enquanto ser que possui uma dignidade que precisa ser respeitada; é observado tal somente o que a pessoa pode oferecer sexualmente a outrem. Nesse sentido, o Cristianismo se apresenta, mostrando uma doutrina que visa olhar para a dignidade do homem e estabelecer limites. A liberdade é um bem, mas o seu mau uso acarreta funesta consequências. É preciso olhar para o livre-arbítrio como um bem que Deus nos concedeu não para que pecássemos, mas para que reproduzíssemos, aqui na terra, a Sua glória. E quando incentivamos a propagação de uma ideia pervertida de sexualidade, que promove submissão do homem às suas paixões, estamos não só desagradando a Deus mas prejudicando o próprio homem.
No entanto, mesmo com os alertas da Igreja, mesmo com as insistentes palavras dos Pontífices, o mundo continua investindo em práticas imorais e degradantes, que corrompem de maneira assombrosa a humanidade. E a corrupção é promovida entre as crianças e entre os adolescentes. “A organização que se dá pelo nome de Nações Unidas recomenda que crianças a partir dos 5 anos de idade recebam educação sexual mandatória que inclua a masturbação”. A notícia foi comentada pelo blog Darwinismo e é verdadeiramente uma lástima. Porque, mesmo que muitos pais não queiram que seus filhos aprendam essas perversões, mesmo assim insistem em impor toda essa doutrinação às nossas crianças. Inclusive é comum ouvir professores falarem que “a masturbação é saudável”, mas ninguém fala que ela causa ejaculação precoce no homem, que é consequência da adaptação do órgão sexual masculino à temperatura da mão. Ninguém ensina, assim como a Igreja, que é “um ato intrínseca e gravemente desordenado” e, por isso, muitas pessoas vivem sob o império das paixões por não conseguir se livrar desse terrível vício que afeta grande número de jovens.
Mas não é só isso não. Preservativos super pequenos para crianças de 12 anos começam a ser vendidas na Suíça. Fizeram uma pesquisa e constataram que muitos jovens com idade de 12 a 14 anos já estão com vida sexual ativa. Por isso, decidiram criar camisinhas “adaptáveis” a esses jovens. É absurdo, mas é verdade. E a humanidade dá passos cada vez mais largos rumo à legalização da pedofilia. Pervertem-se os jovens de hoje para a formação de jovens ainda mais libertinos num futuro próximo. São os frutos da Revolução Sexual sendo colhidos por nossa geração. São os frutos do marxismo cultural sendo colhidos por nossa sociedade.
Precisamos rezar, e rezar muito. A impureza se espalha pelo mundo de uma maneira assustadora e é missão dos cristãos de hoje lutar pela castidade, para que seja um modelo de vida cada vez mais difundido e amado pelas pessoas. Que Nossa Senhora, Mãe da Divina Graça, dê forças aos que querem vencer as tentações e dedicar sua vida a Deus.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Everth Queiroz Oliveira
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